
A noite de sábado em Volta Redonda foi marcada por mais um episódio de violência que deixou uma família de luto. Por volta das 22h30, no bairro Sessenta — uma região que normalmente vive seus momentos de tranquilidade nos finais de semana —, a rotina foi quebrada pelo som seco de disparos. E não foram poucos.
Testemunhas que preferiram não se identificar — quem, em sã consciência, se arriscaria? — contaram à polícia que ouviram algo entre oito e dez tiros. Um verdadeiro arrastão de violência. Quando a poeira baixou, lá estava ele: um jovem de 22 anos, caído no chão, atingido por múltiplos projéteis.
A cena do crime
Os agentes da Lei Seca chegaram primeiro. Sim, aqueles mesmos que normalmente revistam carros atrás de motoristas alcoolizados, desta vez se depararam com uma cena muito mais sombria. O que encontraram era praticamente irreconhecível como ser humano — a violência dos tiros tinha feito seu trabalho.
Pouco depois, a cena ficou lotada de viaturas. Polícia Civil, Polícia Militar, peritos do IML... Parecia um formigueiro de fardas. Os moradores, é claro, observavam tudo de trás das janelas, com aquele misto de medo e curiosidade mórbida que nos assola nessas horas.
As perguntas que ficam
Quem era esse jovem? O que teria feito para merecer um fim tão brutal? A polícia ainda não tem respostas — ou, se tem, não está compartilhando. O que sabemos é que ele tinha 22 anos, praticamente uma criança ainda, com toda a vida pela frente.
Os investigadores agora vasculham as redondezas atrás de câmeras de segurança. Será que alguma captou os assassinos? Em tempos de tecnologia, até criminosos costumam escorregar e aparecer em alguma filmagem.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal, onde peritos tentarão descobrir quantos tiros ele levou exatamente — as testemunhas falam em oito a dez, mas na confusão do momento, quem consegue contar direito?
O que vem por aí
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso. Eles vão tentar reconstruir os últimos momentos do jovem, descobrir com quem ele andava, o que fazia na região. Tudo indica que os assassinos sabiam exatamente o que estavam fazendo — não foi um assalto que deu errado, isso é certo.
Enquanto isso, em algum lugar de Volta Redonda, uma família chora a perda de um ente querido. E a cidade se pergunta: até quando?