Jovem de 18 anos é morto a tiros em Lorena: crime choca cidade do Vale do Paraíba
Jovem de 18 anos assassinado a tiros em Lorena

Era pra ser mais uma noite qualquer em Lorena, uma daquelas em que o máximo que acontece é o barulho do vento batendo nas folhas das árvores. Mas não foi. Por volta das 22h30 de sexta-feira (9), o silêncio do bairro Vila Augusta foi quebrado por tiros — muitos tiros. Quando a poeira baixou, um garoto de 18 anos estava caído no chão, sem vida.

Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, claro —, o jovem foi surpreendido por pelo menos dois homens encapuzados. "Parecia cena de filme", contou um morador, ainda abalado. "Ouvi uns cinco ou seis disparos, depois o barulho de uma moto acelerando. Quando saí pra ver, já era tarde."

O que se sabe até agora

A polícia chegou rápido, mas os assassinos já tinham sumido feito fumaça. No local, encontraram várias cápsulas de bala — calibre ainda não divulgado — e o celular da vítima, que pode ser crucial para as investigações.

  • O adolescente tinha passagem pela polícia? Ainda não confirmado, mas fontes não oficiais sussurram sobre possível envolvimento com tráfico.
  • Motivação? Tudo indica que foi execução mesmo, daquelas bem planejadas.
  • O corpo foi levado para o IML de Guaratinguetá. A família, arrasada, já foi ouvida.

E aí, você acha que isso foi caso isolado? Duvido. Só esse ano, já foram quatro homicídios dolosos na cidade — três a mais que no mesmo período de 2024. Alguém tá anotando isso?

O outro lado da moeda

Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública soltou aquele comunicado padrão: "todos os esforços estão sendo feitos". Mas o delegado responsável pelo caso, em off, admitiu que as pistas são poucas. "Trabalhamos com hipóteses", resumiu, num tom que não inspira muita confiança.

Já os vizinhos, esses sim, estão cheios de teorias. Uns falam em dívida de drogas, outros em rixa entre facções. Tem até quem aponte para briga de trânsito mal resolvida. No fim, só uma coisa é certa: mais uma mãe vai enterrar o filho antes do tempo.

E a cidade, que se gaba de ser "tranquila", vai continuar fingindo que isso é normal. Até a próxima vítima.