
A noite de terça-feira, 8 de outubro, transformou-se em pesadelo para um estudante de 21 anos em São José do Rio Preto. Tudo aconteceu num daqueles pontos de ônibus que a gente passa todo dia sem dar muita bola — até que a violência resolve bater à porta.
Por volta das 22h30, na Avenida Fadel José Nasser, no Conjunto Habitacional Ana Cristina, o jovem esperava tranquilamente o transporte. Do nada, dois indivíduos chegaram com aquela intenção que ninguém quer ver: roubo. E não vieram na conversa fiada.
A reação que mudou tudo
O instinto de defesa falou mais alto. Ao invés de entregar seus pertences, o estudante decidiu reagir. Erro? Talvez. Coragem? Com certeza. O problema é que a coragem, quando enfrenta a brutalidade pura, quase sempre sai perdendo.
Os assaltantes — que pareciam saber exatamente o que estavam fazendo — não gostaram nem um pouco da resistência. Partiram para a agressão com uma violência que deixa qualquer um de cabelo em pé. Socos, chutes, o jovem apanhou feio. Muito feio mesmo.
As consequências do confronto
Quando a poeira baixou, os criminosos fugiram levando o celular da vítima. Deixaram para trás um jovem machucado, assustado, mas vivo — isso é o que importa.
O socorro não demorou. A Polícia Militar apareceu no local e encontrou o estudante com marcas visíveis da surra que levou. Ferimentos no rosto, hematomas pelo corpo — a cena era daquelas que dá vontade de desviar o olhar.
Os PMs fizeram o protocolo de sempre: primeiros socorros no local e depois encaminhamento para uma unidade de saúde. Por sorte, nada de ferimentos graves. Mas e os traumas psicológicos? Esses a gente não vê, só quem passa por uma situação dessas sabe o peso que carrega.
O que fica depois do susto
O caso já está nas mãos da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Os investigadores agora buscam pistas — imagens de câmeras de segurança, testemunhas, qualquer coisa que possa levar até os agressores.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando nossos pontos de ônibus serão território livre para a bandidagem? Lugares que deveriam ser de espera tranquila transformaram-se em zonas de risco, especialmente à noite.
O jovem se recupera fisicamente. Psicologicamente? Bom, isso é outra história. Quem passa por um trauma desses nunca mais é o mesmo. Fica o alerta para a população e, quem sabe, um chamado às autoridades para olharem com mais carinho para a segurança nesses locais tão básicos do nosso dia a dia.