Parece que a rotina de violência em Pinheiros não dá trégua. Nesta terça-feira, mais um capítulo triste se desenrolou na Rua Joaquim Antunes — um homem levou um tiro durante um assalto que, convenhamos, já virou quase uma rotina macabra no bairro.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu por volta das 22h30. Dois homens armados — porque sempre são dois, não é? — se aproximaram da vítima com aquela intenção que todo mundo já conhece. O assalto em si foi rápido, mas o que veio depois… bem, aí a coisa complicou.
O Tiro Que Ecoou Pela Noite
Não se sabe exatamente o que desencadeou o disparo. Talvez resistência, talvez nervosismo dos assaltantes, talvez apenas o acaso cruel que sempre acompanha essas situações. O fato é que um tiro foi ouvido, e o homem, cuja identidade ainda não foi revelada, caiu no chão.
Os bandidos fugiram correndo — sempre fogem correndo, não é curioso? — e deixaram para trás não apenas uma vítima, mas toda uma comunidade novamente assustada.
A PM chegou rápido, até que surpreendentemente rápido. Encontraram o homem consciente, ainda bem, mas com um ferimento à bala na perna. Os bombeiros foram acionados e levaram ele para o Hospital das Clínicas. O estado é estável, dizem, mas convenhamos: além da bala, leva também o trauma.
Pinheiros: Um Bairro Que Clama Por Paz
O que mais preocupa — e aqui falo como quem acompanha a região — é que isso não é caso isolado. Longe disso. Há meses que Pinheiros vive sob essa sombra constante de violência. Os moradores já perderem a conta de quantos assaltos aconteceram só este ano.
Conversando com quem mora nas redondezas, dá pra perceber aquele cansaço misturado com medo. "A gente já nem sabe mais o que fazer", me contou uma moradora que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la?
- Roubos à mão armada se tornando frequentes
- Sensação de insegurança mesmo durante o dia
- Comércio local sofrendo com a situação
- Moradores mudando rotinas por medo
É como se o bairro estivesse perdendo aos poucos aquela vibe agradável que sempre o caracterizou.
E Agora, José?
A pergunta que fica — e que ninguém parece saber responder — é: quando isso vai acabar? A Polícia Militar diz que reforçou o patrulhamento, mas os moradores nas redes sociais reclamam que não é suficiente. E aí, você se pergunta: será que algum dia voltaremos a andar tranquilos por essas ruas?
Enquanto isso, o homem baleado se recupera no hospital. Os assaltantes continuam soltos por aí. E Pinheiros… bem, Pinheiros segue tentando encontrar um jeito de conviver com esse fantasma da violência que insiste em não ir embora.
Uma triste realidade que, infelizmente, parece estar se tornando cada vez mais comum na nossa São Paulo.
