Grafiteira é investigada por pichar patrimônio histórico de São Luís: entenda o caso
Grafiteira investigada por pichar patrimônio em São Luís

Ela chegou ao delegacia com uma postura que misturava desafio e resignação. Uma mulher, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, prestou depoimento nesta quinta-feira (10) no 1º Distrito Policial de São Luís, no Maranhão. O motivo? Acusações graves de ter pichado — ou grafitar, dependo do ponto de vista — vários prédios históricos do centro da cidade.

O caso, que tem gerado bastante burburinho nas redes sociais, coloca em lados opostos defensores do patrimônio histórico e adeptos da arte urbana. E confesso: é uma daquelas situações onde fica difícil tomar partido definitivo.

O que realmente aconteceu?

Segundo as investigações — e aqui a coisa fica meio nebulosa — a mulher teria usado spray para deixar sua marca em imóveis localizados na Rua do Egito e arredores. Lugares que, convenhamos, carregam séculos de história nas paredes.

A Polícia Civil age com cautela no caso. Eles afirmam que analisam imagens de câmeras de segurança da região para determinar a extensão dos danos e, quem sabe, identificar outros envolvidos. Porque é assim, né? Quando a coisa acontece, sempre tem mais gente por trás.

Ela falou? O que disse?

Bom, até onde se sabe, a grafiteira — vamos chamá-la assim por enquanto — colaborou com a investigação. Prestou depoimento, contou sua versão. Mas os detalhes? Ah, esses ficam sob sigilo, como manda o ritual processual.

O delegado Fábio Costa, que responde pela 1ª Delegacia de São Luís, foi evasivo quando pressionado por jornalistas. "Estamos apurando todos os aspectos", disse ele, com aquela cara de poucos amigos que delegados sempre fazem quando não querem dar detalhes.

E agora, José?

O caso segue em investigação, é claro. E dependendo do que for apurado, nossa grafiteira pode responder por dano ao patrimônio histórico. Crime que, diga-se de passagem, não é brincadeira — pode dar até cinco anos de cadeia.

Enquanto isso, nas ruas de São Luís, a discussão esquenta. De um lado, quem vê a pichação como vandalismo puro. Do outro, quem enxerga uma forma de expressão artística marginalizada. No meio, os prédios históricos — testemunhas silenciosas de mais um capítulo da eterna briga entre tradição e contemporaneidade.

Particularmente? Acho que o debate vai longe. E você, de que lado está?