
A rotina aparentemente comum de um gerente de supermercado na Grande João Pessoa transformou-se em pesadelo na última sexta-feira. Imagine só: você sai para fazer um saque bancário, algo que faz toda semana, e de repente sua vida vira de cabeça para baixo.
Pois é exatamente isso que aconteceu com esse profissional - que prefere não se identificar, claro, dado o trauma. Ele havia sacado uma quantia considerável, dinheiro destinado ao pagamento dos funcionários do estabelecimento onde trabalha. Coisa séria, responsabilidade de muita gente.
O momento do sequestro
E então, quando menos esperava, foi abordado por criminosos armados. A cena deve ter sido aterrorizante - homens armados, a ameaça iminente, o desespero de saber que está completamente vulnerável. Eles o renderam e, pasmem, levaram não apenas o dinheiro, mas o próprio gerente!
O sequestro aconteceu no bairro de Alto da Boa Vista, em Bayeux. Uma região movimentada, onde ninguém esperaria por algo assim em plena luz do dia. Isso me faz pensar: será que em algum lugar ainda estamos realmente seguros?
O resgate e as consequências
Felizmente - e digo felizmente com um suspiro de alívio - o gerente foi libertado horas depois, por volta das 23h do mesmo dia. Os bandidos o abandonaram em Rio Tinto, cidade vizinha. Machucado? Sim, com ferimentos levis. Mas vivo, graças a Deus.
Agora vem a parte que mais me preocupa: a Polícia Militar registrou o caso como roubo seguido de sequestro. Roubo seguido de sequestro, gente! Como se o roubo já não fosse grave o suficiente.
E sabe o que é mais revoltante? Os criminosos fugiram com o veículo do gerente, um Fiat Mobi. Sumiram no mundo, deixando para trás um homem traumatizado e uma comunidade inteira com medo.
Reflexão necessária
Isso me faz questionar: até que ponto os comerciantes locais estão vulneráveis? Pagar funcionários em dinheiro vivo, uma necessidade operacional, transformou-se em risco de vida. É uma situação complicadíssima.
O caso serve de alerta para todos nós. A criminalidade está se adaptando, encontrando novas oportunidades. E nós, cidadãos comuns, precisamos redobrar os cuidados.
Que esse gerente se recupere do trauma. E que a polícia encontre os responsáveis - porque uma coisa é certa: ninguém merece viver com esse medo constante.