Briga entre adolescentes em Nova Iguaçu termina com jovem esfaqueado — veja detalhes
Briga entre adolescentes termina com jovem esfaqueado em Nova Iguaçu

Não é de hoje que a gente ouve falar de confusão entre jovens, mas essa… essa foi pesada. Na tarde de quarta-feira (21), Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi palco de uma briga que terminou do pior jeito possível. Um adolescente de 17 anos — vamos chamá-lo de João — acabou ferido a facadas após uma discussão que escalou rápido, muito rápido.

Testemunhas contaram que a coisa começou com troca de farpas, aquela provocação típica de quem acha que está com a razão. Mas em menos de cinco minutos, o papo foi pro espaço e deu lugar aos golpes. Uma faca apareceu — não se sabe de onde — e João levou não uma, mas duas perfurações. Uma no braço, outra nas costas.

A cena foi de caos. Gritos, gente correndo, celulares filmando… e no meio disso tudo, o adolescente caído, sangrando. Quem passava pela Rua Professor Manoel Reis, no bairro da Prata, nem acreditou. "É sempre quieto aqui, a gente não espera por uma coisa dessas", disse uma moradora que preferiu não se identificar. Medo, né? Até hoje.

O socorro

O Samu foi acionado rapidamente — sorte que alguém teve a presença de espírito de ligar. Chegaram em menos de 10 minutos, segundo relatos. Os paramédicos fizeram os primeiros atendimentos no local mesmo, estancaram o sangue e estabilizaram o jovem antes de levá-lo para o Hospital Municipal de Nova Iguaçu. Lá, ele passou por cirurgia e agora está internado, mas fora de perigo. Ufa.

Enquanto isso, a polícia corre atrás — e olha, não está sendo fácil. Ninguém quer falar, ninguém viu nada. O clássico, né? Mas os investigadores já sabem que a briga envolveu mais de cinco jovens, todos na faixa dos 16 aos 19 anos. Suspeita-se que a discussão tenha começou por causa de uma dívida ou rixa antiga. Coisa de adolescente, mas com consequência de adulto.

E agora?

A Delegacia de Homicídios da Baixada já abriu inquérito para apurar o caso. Eles estão analisando imagens de câmeras de segurança da região — porque é claro que em 2025 ainda tem comércio que investe naquela filmagem capenga que não mostra nada. Mas torcemos para que algo saia.

Enquanto a justiça não vem, a comunidade fica naquele misto de indignação e receio. Porque é assim: uma briga de rua, um momento de fúria, e uma vida pode mudar — ou acabar — em segundos. João sobreviveu dessa vez. Mas e da próxima?