
A noite de segunda-feira (25) na UPA do Jardim Redentor, em São José do Rio Preto, foi tudo menos tranquila. O que começou como uma discussão aparentemente banal entre acompanhantes de pacientes rapidamente descambou para uma cena de horror digna de filme.
Testemunhas contam que a atmosfera ficou pesada do nada. Vozes alteradas, empurrões, e de repente—aquele estalo. Um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, acabou esfaqueado no braço direito. A confusão estava apenas começando.
Quando o segurança tentou intervir, virou alvo. Em vez de acalmar os ânimos, ele foi recebido com uma chuva de golpes. Acabou no chão, atingido na região do olho e ainda levou um pontapé nas costas. Um verdadeiro ataque de fúria coletiva.
O que de fato aconteceu?
Segundo a Polícia Militar, tudo começou com uma discussão entre duas mulheres que acompanhavam pacientes. Aparentemente, uma delas chamou reforços—e eis que chega um homem, supostamente armado, para aumentar o problema. O resultado? Uma pessoa ferida com uma faca, um profissional de segurança no chão e um clima de guerra dentro de um local que deveria ser de cuidado.
Os dois feridos foram levados para o Hospital de Base. O segurança, mesmo machucado, teve alta ainda na madrugada. Já o paciente esfaqueado—bem, esse precisou ficar para observação. Que ironia, não? Ir parar no hospital por causa de uma briga… dentro de um hospital.
E agora, José?
A Polícia Militar registrou a ocorrência como lesão corporal dolosa—aquele tipo de coisa que não deveria acontecer num lugar como uma UPA. Até agora, ninguém foi preso. A investigação segue aberta, mas convenhamos: sem testemunhas dispostas a falar ou imagens claras, fica difícil cravar o desfecho.
É mais um caso que joga luz sobre a violência que assombra não só as ruas, mas também os corredores onde as pessoas buscam socorro. Uma realidade dura, que deixou marcas físicas e emocionais—e que certamente vai ecoar na memória de quem estava lá.