Imagine só: você está de férias no Brasil, na famosa praia de Copacabana, e de repente... puf! Tudo some. Foi mais ou menos isso que aconteceu com dois turistas da Alemanha na noite de terça-feira, 20 de agosto. Um pesadelo que começou como um passeio tranquilo e terminou com eles literalmente nas mãos — e na mira — de bandidos.
Por volta das 23h, na Rua Santa Clara, bem no coração do bairro, os dois estrangeiros foram abordados por criminosos armados. A situação escalou rápido, muito rápido. Os assaltantes, sem um pingo de compaixão, não só levaram todos os pertences das vítimas como ainda as forçaram a tirar a própria roupa. Sim, você leu certo. Ficaram completamente pelados no asfalto.
— Levaram tudo, absolutamente tudo — contou uma testemunha, ainda abalada. — Celular, dinheiro, documentos... e a dignidade, né? É de cortar o coração.
Medo, vergonha e desamparo
Sem ter o que vestir ou para onde correr, os dois alemães, em estado de choque, conseguiram ajuda de moradores locais — gente que, pasme, ainda acredita em solidariedade. Alguém ligou pra polícia, é claro, mas o estrago já estava feito. Que começo de viagem, hein?
A PM chegou, registrou a ocorrência, mas até agora... nada de suspeitos presos. Surpresa? Pra ninguém. O 5º BPM (Botafogo) assumiu o caso, mas a sensação que fica é mais uma daquelas histórias que viram estatística. E olha, não é a primeira vez que algo assim acontece por lá. Copacabana vive uma onda de violência que assusta até quem está acostumado.
E aí, Rio de Janeiro?
O que dizer de uma cidade que recebe o mundo de braços abertos mas não consegue proteger quem vem movimentar sua economia? Turismo é vital pro Rio — ou era? —, mas cenas como essa mancham a imagem do Brasil lá fora. E não adianta fingir que não.
Os alemães, abalados mas fisicamente ilesos, receberam atendimento — mais emocional que qualquer coisa. Agora tentam refazer documentos e seguir viagem. Mas a lembrança, essa vai ficar. Quem esquece uma humilhação dessas?
Enquanto isso, a paisagem paradisíaca de Copacabana esconde, cada vez mais, um cenário de medo. E a pergunta que não quer calar: quando é que a segurança vai virar prioridade de verdade? Porque turista assustado não volta. E aí, meu Rio, como é que fica?
