Assassinato de Policial Civil em Niterói: Busca por Justiça Intensifica com Confronto Balístico
Policial civil morto em Niterói: busca por justiça

A cidade de Niterói ainda respira o clima pesado da última segunda-feira. Um daqueles dias que começam como qualquer outro, mas que terminam marcados pela violência que insiste em não dar trégua. A morte de um policial civil — cujo nome ainda não foi liberado — nas ruas do bairro do Fonseca deixou mais do que um vácuo na corporação; deixou perguntas que ecoam pela comunidade.

Dois homens, presos logo após o crime, agora são o centro das atenções dos investigadores. A Polícia Civil, movida por aquela determinação que só quem perde um colega entende, não mede esforços. E sabe onde buscar respostas: nas armas apreendidas.

As Peças do Quebra-Cabeça Criminal

O que aconteceu exatamente na Rua Doutor Luís Guimarães? As câmeras de segurança da região podem ter registrado mais do que os investigadores já viram. Por isso, a busca por imagens inéditas continua — e com urgência. Às vezes, um detalhe mínimo, quase invisível, vira a chave de um caso inteiro.

Enquanto isso, as duas armas apreendidas com os suspeitos seguem para o crivo da balística. O pedido formal de confronto já foi feito. A pergunta que paira no ar: essas foram as mesmas armas que ceifaram a vida do policial? A ciência responderá.

Os Suspeitos e os Próximos Passos

Os dois homens presos — um de 22, outro de 23 anos — não são novatos nos registros policiais. Ambos já carregam passagens por roubo e associação traficante. Agora, enfrentam a acusação mais grave: homicídio qualificado.

O delegado Fábio Souza, à frente das investigações, não esconde a seriedade do momento. "Estamos trabalhando com várias linhas de apuração", disse, sem dar muitos detalhes — como manda o protocolo em casos sensíveis assim.

O IML já realizou a autópsia no corpo do policial. E o laudo, esse documento frio que carrega tantas verdades, deve chegar em breve às mãos dos investigadores.

O Silêncio que Fala

Entre os protocolos de rigor e a agonia da espera, há uma tensão palpável nos corredores da delegacia. Você sente. Cada novo relatório, cada imagem recuperada, cada teste balístico — tudo importa. Tudo pode ser a diferença entre o esquecimento e a justiça.

Niterói, essa cidade tão vibrante, agora observa. E espera. Enquanto a polícia segue no rastro da verdade, peça por peça, imagem por imagem, bala por bala.