
Era pra ser mais um dia normal em Nova Resende, no sul de Minas. Mas o que começou como rotina terminou em tragédia — e agora dois PMs estão atrás das grades. A coisa toda aconteceu na última segunda, mas até agora a população tá com a pulga atrás da orelha.
O que rolou de verdade?
Segundo testemunhas — e aqui a história já começa a ficar esquisita — os policiais chegaram atirando antes mesmo de se identificar. O alvo? Um homem de 32 anos que, pasmem, não estava armado. "Foi executado", dispara um morador que preferiu não se identificar, com a voz embargada.
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas já era tarde. O cara não resistiu aos ferimentos. E olha que curioso: os PMs alegaram legítima defesa, mas as câmeras de segurança contam outra história.
As contradições que não fecham
- Versão dos policiais: o homem teria feito movimento brusco
- Versão das testemunhas: ele estava com as mãos para cima
- Versão do IML: tiros pelas costas — no mínimo, suspeito, não?
Pra piorar, descobriram depois que um dos PMs já tinha histórico de violência. "É sempre a mesma novela", comenta uma vizinha, esfregando as mãos nervosamente. "Eles acham que podem fazer o que querem e sair impunes."
E agora, José?
Os dois policiais tão respondendo por homicídio qualificado — e a coisa tá feia. O delegado responsável pelo caso, num raro momento de transparência, admitiu que as provas são "contundentes". Mas sabe como é, né? Justiça no Brasil é como jogo de futebol: você nunca sabe quando vai terminar.
Enquanto isso, na cidade pequena onde todo mundo se conhece, o clima tá pesado. "A gente vive com medo da polícia e dos bandidos", desabafa uma dona de loja, olhando para os lados antes de continuar. "Só quero que a verdade apareça, mas duvido."
O caso tá sendo tratado como prioridade — pelo menos é o que dizem. Mas entre o discurso e a prática... bem, você conhece o ditado. A população espera respostas, mas já começa a perder a esperança. Afinal, quantos casos como esse já se perderam no labirinto da impunidade?