Confronto em Marília: PM é Morto e Suspeito Baleado em Troca de Tiros que Choca a Cidade
PM morto e suspeito baleado em confronto em Marília

A noite de terça-feira, 19, em Marília, não foi como qualquer outra. Longe disso. O que começou como mais uma operação de rotina da Polícia Militar descambou num daqueles episódios de violência que deixam marcas profundas – e a comunidade da Vila Sônia agora tenta digerir o que aconteceu.

Tudo se desenrolou por volta das 22h30, num endereço aparentemente comum da Rua Antônio Ortiz. Informações – daquelas que circulam rápido entre os agentes – apontavam para a presença de um indivíduo, supostamente foragido, escondido por ali. Os PMs se deslocaram até o local. O que se seguiu foi puro caos.

Segundo o boletim oficial da PM, a tal "abordagem inicial" rapidamente se transformou numa cena de pesadelo. O tal suspeito, em vez de cooperar, simplesmente abriu fogo contra os policiais. A reação, como era de se esperar, foi imediata. A troca de tiros foi intensa, violenta, daquelas que ecoam pela vizinhança e congelam o sangue. No fim, a conta foi altíssima.

O Saldo Trágico da Noite

Do lado da lei, o cabo PM Leandro Aparecido Polizel, de 41 anos, foi atingido. Apesar dos esforços frenéticos dos colegas e da equipe do SAMU, não resistiu. Foi levado às pressas para o Hospital das Clínicas, mas, infelizmente, não havia mais o que fazer. Uma vida dedicada à segurança pública, ceifada em segundos.

Do outro lado, o autor dos disparos, um homem de 23 anos cuja identade ainda não foi divulgada, também não saiu ileso. Ele foi baleado durante o confronto. Capturado no local, sua sorte foi um pouco diferente: socorrido ainda com vida, segue internado sob custódia policial. Dizem que seu estado é estável, mas ninguém aqui está com muita pena, pra ser sincero.

E agora? O caso, obviamente, foi registrado como homicídio doloso – a morte do cabo – e tentativa de homicídio contra os outros policiais. A cena do crime foi isolada e periciada. A Delegacia de Homicídios assumiu a investigação, tentando juntar todas as peças desse quebra-cabeça macabro.

O clima na cidade, é claro, é de luto e revolta. Como algo assim pode acontecer? A pergunta fica no ar, sem resposta. A corporação chora a perda de mais um dos seus. E a população fica se perguntando, mais uma vez, até onde vai essa espiral de violência que a gente vive. Uma coisa é certa: a rotina na Vila Sônia não vai ser a mesma por um bom tempo.