Policial Militar Agride Fisioterapeuta Dentro de Hospital em João Pessoa: Caso Choca Profissionais da Saúde
PM agride fisioterapeuta dentro de hospital na PB

Imagine o cenário: um ambiente que deveria ser sinônimo de cuidado e recuperação, transformado subitamente num palco de violência absurda. Foi exactamente isso que aconteceu num hospital de João Pessoa, onde um fisioterapeuta, dedicado a salvar vidas, tornou-se vítima de uma agressão covarde.

O autor? Um policial militar. A razão? Uma discussão que escalou de forma inacreditável e desproporcional. O profissional de saúde estava simplesmente a exercer a sua função, longe de imaginar que o seu dia iria terminar com hematomas e trauma psicológico.

O Desenrolar de um Pesadelo

Os detalhes são revoltantes. Tudo começou com uma troca de palavras, algo banal — quem nunca? — mas que, no calor do momento, foi o estopim para que o agressor perdesse completamente a cabeça. Testemunhas ficaram chocadas com a fúria do PM, que não hesitou em usar de força física contra quem estava ali para ajudar.

O fisioterapeuta, é bom que se diga, agiu com profissionalismo até onde foi possível. Tentou acalmar os ânimos, mas deparou-se com uma raiva que beirava o irracional. E, num piscar de olhos, a situação fugiu totalmente do controle.

Repercussão Imediata e Revolta

A notícia correu que nem rastilho de pólvora pelos corredores do hospital. Colegas de profissão ficaram estarrecidos. Como é que se pode agredir alguém num local desses? Onde fica o respeito? A ética? O básico senso humano?

— É um absurto completo — desabafa uma enfermeira que preferiu não se identificar, ainda visivelmente abalada. — Nosso trabalho já é stressful por natureza, lidar com vidas, pressão… e ainda temos que enfrentar isso? Inacreditável.

A direção do hospital já se manifestou, repudiando veementemente o acto e prestando todo o suporte necessário ao profissional agredido. Juridicamente, o caso está a ser tratado com a seriedade que merece. O policial envolvido responde por agressão e provável abuso de autoridade. A corporação a que pertence emitiu uma nota afirmando que não compactua com tais comportamentos e que o caso será apurado internamente.

Este incidente, para além do óbvio, levanta questões profundas sobre a violência e o abuso de poder. Até quando? Serve de alerta, também, para a necessidade de maior segurança nos locais de saúde — que, paradoxalmente, deveriam ser os mais seguros de todos.