
A noite de quarta-feira em Mogi das Cruzes foi marcada por cenas de puro suspense. Tudo começou por volta das 22h30, quando uma viatura da Polícia Militar decidiu seguir um veículo que despertou suspeitas — e o que se seguiu foi digno de filme de ação.
O tal carro, um Fiat Uno de cor prata, não parou quando ordenado. Pelo contrário: acelerou feito louco pela Avenida Japan, uma das principais vias da cidade. A perseguição foi curta, mas intensa. Durou meros dois quilos, mas que devem ter parecido uma eternidade para quem estava dentro do carro.
O momento do desastre
E então aconteceu. De repente, o motorista perdeu completamente o controle do veículo. O Uno capotou — não uma, não duas, mas várias vezes seguidas. A cena ficou absolutamente caótica, com pedaços de metal espalhados por toda a pista.
Testemunhas que viram tudo ainda parecem estar em choque. "Foi assustador", contou um morador que preferiu não se identificar. "O barulho do metal rasgando o asfalto ecoou pela avenida inteira."
As consequências
Dentro do carro, dois homens. Ambos sofreram ferimentos — um deles de moderada gravidade, o outro em estado considerado leve. O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente e precisou usar equipamentos especiais para retirar as vítimas dos destroços.
Os dois foram levados correndo para o Hospital Municipal Dr. Márcio de Moraes Egas. O que me faz pensar: será que valeu a pena tentar fugir? O risco, claramente, não compensou.
A Polícia Militar, por sua vez, já abriu investigação para entender exatamente o que motivou a fuga. Há suspeitas de que o veículo poderia estar com documentação irregular, mas os detalhes ainda são escassos. O que sabemos é que a Avenida Japan ficou parcialmente interditada por horas, causando transtornos para quem precisava circular pela região.
Mais um caso que nos faz refletir sobre os limites da imprudência no trânsito — e suas consequências, que poderiam ter sido muito piores.