Era uma tarde como qualquer outra na Zona Norte do Rio — até que tudo mudou. Oruam, nome que agora está na boca do povo, virou réu por uma acusação pesada: tentar matar dois policiais civis. A coisa tá feia, e o processo tá andando mais rápido que vento em dia de temporal.
Segundo os autos — que tão mais cheios que ônibus em horário de pico —, o rolo começou quando os PMs abordaram o jovem. A versão deles? O cara teria partido pra cima. A defesa? Diz que foi enquadro. Enquanto isso, o Ministério Público já meteu a denúncia e o juiz não titubeou: mandou pra frente.
Os detalhes que tão dando o que falar
Numa dessas reviravoltas que nem roteiro de novela, os agentes juram de pé junto que Oruam sacou uma arma. Mas advogado do acusado soltou a pérola: "Foi legítima defesa". Tá certo que cada um puxa a brasa pra sua sardinha, mas o fato é que a Justiça não comprou a história toda.
Ah, e tem mais! O inquérito apontou que:
- Os policiais sofreram lesões (nada leve, mas também nada de UTI)
- Tinha testemunha que confirmou parte da tese da acusação
- O rapaz já tinha passagem pela polícia — detalhe que pesou na decisão
E agora, José?
Com o status de réu, o próximo passo é o júri. Mas calma lá que isso não é amanhã — processo no Brasil anda mais devagar que fila de banco. Enquanto isso, Oruam segue respondendo em liberdade, mas com um belo par de tornozeleira.
E olha só que ironia: o caso tá sendo acompanhado de perto por grupos de direitos humanos. Uns acham que é mais um caso de violência policial, outros defendem os agentes. No meio disso tudo, a verdade? Só no final desse novelão jurídico.
