Mãe relata agressão policial em patrulha escolar no Paraná: 'Meu filho saiu machucado'
Mãe denuncia agressão policial em patrulha escolar no PR

Não é todo dia que uma mãe precisa correr para a delegacia com o coração na mão. Mas foi exatamente o que aconteceu em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, depois de um episódio que deixaria qualquer um de cabelo em pé.

Segundo relatos que beiram o inacreditável, um adolescente de 15 anos teria sido vítima de truculência policial durante uma abordagem da famigerada Patrulha Escolar. A cena — digna de filmes distópicos — aconteceu na última terça-feira (12), mas o gosto amargo permanece.

"Eles agiram como se meu filho fosse um bandido"

A mãe, que prefere não se identificar por medo de represálias, descreve a cena com voz trêmula: "Chegaram revirando mochilas, tratando os alunos como marginais. Quando meu filho questionou, levaram ele pra fora da sala com força desnecessária".

O resultado? Hematomas nos braços e um trauma psicológico que nenhum adolescente deveria carregar. E o pior: testemunhas afirmam que os agentes sequer se identificaram direito — prática que, convenhamos, já começa errada.

Dois lados da moeda

A Polícia Militar, é claro, tem sua versão. Dizem que o garoto teria se "portado de maneira agressiva" e que a conduta foi "dentro dos protocolos". Mas cá entre nós: será que protocolo inclui deixar marcas roxas em menores?

  • O caso já virou pauta no Conselho Tutelar
  • A Secretaria de Educação prometeu apurar
  • Ativistas de direitos humanos estão em alerta

Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta. De um lado, quem defende "autoridade policial". Do outro, quem questiona: até onde vai o abuso de poder nas escolas?

Uma coisa é certa: em tempos onde se discute tanto violência nas escolas, talvez devêssemos prestar atenção também na violência contra as escolas. E seus alunos.