
As câmeras de segurança não mentem. E o que registraram na última terça-feira em Salvador é de cortar o coração de qualquer cidadão. Dois guardas municipais, que deveriam proteger a população, foram flagrados cometendo uma agressão covarde contra um aposentado de 64 anos. A cena é difícil de assistir.
Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram algo que parece saído de um pesadelo. Lá estavam eles, uniformizados, aplicando socos e chutes no homem - que sequer reagia. Uma verdadeira aula de como não agir quando se veste a farda municipal.
O que realmente aconteceu?
Segundo testemunhas, tudo começou com uma abordagem que já nasceu errada. O aposentado, que preferiu não se identificar, estava num ponto de ônibus no bairro quando foi interpelado pelos guardas. Da discussão para a violência foi um pulo. E que pulo!
"Eu vi tudo da minha janela", conta uma moradora que pediu anonimato. "Eles chegaram gritando, o senhor tentou explicar algo, e de repente... bom, foi horrível. Parecia que estavam batendo num saco de pancadas, não num ser humano."
Reação Imediata das Autoridades
A Prefeitura de Salvador não fez corpo mole. Mal as imagens começaram a viralizar, veio o anúncio: os dois agentes foram afastados preventivamente. A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Prevenção à Violência (Semsp) abriu um processo administrativo disciplinar - e pasmem, os próprios guardas vão responder por formação de quadrilha e lesão corporal.
"Não compactuamos com esse tipo de conduta", afirmou o secretário Sérgio Brito. "Nossos agentes são treinados para proteger, não para agredir." Bem, alguém deveria ter contado isso para os dois envolvidos.
E o Aposentado?
O idoso, coitado, foi parar no Hospital Geral do Estado com múltiplas escoriações e hematomas pelo corpo. Felizmente, seu estado de saúde é estável. Mas e o estado emocional? Isso ninguém mede.
Imagine só: você trabalha a vida toda, chega na terceira idade esperando paz, e leva uma surra de quem deveria te proteger. O Brasil tá mesmo virando um lugar surreal.
O caso já está nas mãos da 12ª Delegacia Territorial (DT), que investiga todos os detalhes. Enquanto isso, a população soteropolitana fica se perguntando: em quem podemos confiar?
Uma coisa é certa: câmeras estão por toda parte, e a verdade sempre acaba vindo à tona. Mesmo quando ela dói tanto quanto um soco na cara.