Confronto com Batalhão de Ações Especiais termina em morte durante operação policial em Garça
Confronto com BAEP termina em morte em Garça

A rotina tranquila da manhã de terça-feira em Garça, aquela cidade do interior paulista que normalmente vive no ritmo lento do cafezal, foi brutalmente interrompida por cenas de violência. Por volta das 10h30, o silêncio do bairro Jardim Santa Mônica se transformou em pesadelo quando agentes do Batalhão de Ações Especiais (BAEP) — aqueles homens de preto que a gente só vê em noticiário — chegaram para cumprir um mandado de busca.

E não deu outra. O que era pra ser uma ação de rotina descambou num tiroteio dos bons. As testemunhas, ainda assustadas, contam que os disparos ecoaram por vários minutos, feito fogos de artifício em dia de festa junina, só que com um som muito mais sinistro.

O que sabemos até agora

Segundo a Secretaria de Segurança Pública — sempre aquela fonte oficial que a gente precisa consultar —, os policiais foram recebidos a tiros. Imagina só a cena: os caras chegam pra fazer o trabalho deles e já saem metralhados. Teve que ter resposta, né? A troca de tiros foi inevitável.

Quando a poeira baixou — e a fumaça dos disparos também —, um homem estava ferido. Os próprios policiais é que prestaram os primeiros socorros, tentando reverter o irreversível. Correram com ele pra Santa Casa de Garça, mas... bem, algumas histórias já começam com o final triste.

O sujeito não resistiu. Morreu ainda no hospital, sem que ninguém soubesse direito quem era — a polícia não divulgou o nome, seguindo aquele protocolo chato de esperar a família.

E agora, José?

A Polícia Civil assumiu as investigações, como sempre acontece nesses casos. Vão apurar todos os detalhes: quantos tiros foram dados, de que lado veio o primeiro disparo, se o mandado foi cumprido direito... Aquela burocracia toda que a gente conhece das séries policiais, só que na vida real.

O IML já foi acionado — porque é protocolo, né? — e deve fazer o tal do exame de corpo de delito. Enquanto isso, a cidade fica naquele clima meio estranho, com os moradores comentando nos grupos de WhatsApp, cada um com sua versão da história.

Mais uma operação policial, mais um confronto, mais uma morte. O ciclo de violência que a gente já conhece tão bem, infelizmente. E no meio disso tudo, famílias destruídas de ambos os lados — porque duvido que algum policial saia ileso psicologicamente de uma situação dessas.