
Era pra ser mais um dia comum em Valparaíso de Goiás, mas o que se viu foi uma cena de horror que parece saída de um pesadelo. Um homem, inconformado com o fim do relacionamento, decidiu que a vida da ex-companheira não valia mais a pena — e partiu para o ataque mais covarde que se pode imaginar.
Com uma barra de ferro nas mãos, ele investiu contra a mulher como se estivesse batendo em um objeto, não em uma pessoa. Os golpes foram tantos e tão violentos que é milagre ela ter sobrevivido. Acredite se quiser: a fúria era tanta que a arma do crime, a tal barra, entortou com a força das agressões.
A prisão: flagrante feito para não restar dúvidas
Quando a polícia chegou — graças a deus alguém teve a presença de espírito de acionar os agentes — o sujeito ainda estava no local, mas já havia trocado a barra de ferro por uma faca. Imagina o nível da ameaça? Não contente com a tentativa de homicídio, ainda tentou resistir à prisão. Mas os PMs não deram moleza: renderam o agressor e o prenderam na hora.
O que me deixa pasmo é a frieza. O cara não apenas cometeu o crime como ficou por ali, como se nada tivesse acontecido. Que tipo de sentimento — ou falta dele — leva uma pessoa a agir assim?
E a vítima? Como fica?
Ela foi levada às pressas para o Hospital Municipal de Valparaíso. Machucada, assustada, mas viva. Quem sabe agora, com a prisão em flagrante e a gravidade do caso, ela consiga justiça — e, mais que isso, proteção. Porque casos assim, a gente sabe, não costumam ser isolados. Quase sempre são o ápice de uma história cheia de ameaças e agressões veladas.
O delegado à frente do caso já adiantou: o indivíduo responde por tentativa de feminicídio. E olha, difícil inventar defesa quando você é pego no flagra, com a arma na mão e a vítima aos seus pés.
Enquanto isso, a gente fica aqui pensando: até quando? Até quando mulheres vão precisar sobreviver a ex-companheiros que não aceitam um não? Até quando a violência doméstica vai ser tratada como 'briga de casal'? O caso de Valparaíso é mais um lembrete — brutal, doloroso — de que o perigo muitas vezes mora ao lado. Ou morava.