
O Rio de Janeiro acordou sob o peso de mais um caso brutal de violência contra a mulher. Na manhã desta quarta-feira (14), um homem foi algemado pelos agentes da Delegacia de Homicídios após fortes indícios de que ele tirou a vida da ex-companheira — grávida de sete meses, diga-se de passagem. O que deveria ser um momento de esperança virou pesadelo.
Segundo fontes próximas ao caso, a vítima — cujo nome ainda não foi divulgado — já havia registrado boletim de ocorrência contra o suspeito por ameaças. "Ela temia por sua vida", contou uma vizinha, ainda em choque. O corpo foi encontrado no apartamento dela, na Zona Oeste da cidade, com marcas de violência.
O que se sabe até agora:
- A polícia chegou ao suspeito após análise de câmeras de segurança e depoimentos
- Ele não apresentou resistência na hora da prisão, mas nega o crime
- O caso será enquadrado como feminicídio — crime hediondo no Brasil
Pra completar o cenário macabro, familiares da mulher afirmam que o casal terminou o relacionamento há três meses, mas ele não aceitava o fim. "Ele aparecia sem avisar, mandava mensagens obsessivas", revelou uma prima da vítima, entre lágrimas.
E agora? A pergunta que não quer calar: quantas vidas precisam ser perdidas antes que a sociedade leve a sério a violência doméstica? Enquanto isso, o suspeito aguarda interrogatório e a polícia corre contra o tempo para reunir provas concretas. O delegado responsável adiantou que o celular do acusado será periciado — nele, talvez, a chave desse mistério cruel.