
O Tribunal de Justiça de São Paulo foi categórico: mantém atrás das grades o homem que tirou a vida da ex-companheira usando uma das técnicas mais brutais que se pode imaginar. E olha que a gente já viu de tudo por aí, mas esse caso... esse caso é de cortar o coração.
O crime aconteceu em Jacareí, cidade do interior paulista que nunca imaginaria abrigar uma tragédia dessas. Durante uma discussão que começou boba — dessas que todo casal já teve —, a situação escalou para algo tenebroso. O que era para ser apenas mais um desentendimento entre ex-namorados terminou em assassinato.
O golpe fatal
E não foi qualquer golpe. O acusado, que praticava jiu-jítsu, aplicou na vítima o famoso "mata-leão". Para quem não sabe — e tomara que nunca precise saber na prática — é uma técnica que bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro através de compressão nas artérias carótidas. Em competição, é golpe legal. Na vida real, contra uma mulher desprevenida? Homicídio puro.
A defesa tentou de tudo para soltá-lo. Alegou que ele agiu em "legítima defesa" — essa velha conhecida dos tribunais. Mas os desembargadores não compraram a história. Analisaram as provas, o contexto, a brutalidade do método... e chegaram a uma conclusão óbvia para qualquer um com dois dedos de frente.
O que diz a Justiça
"A manutenção da prisão preventiva se mostra adequada e necessária", afirmou o relator do caso. E completou, com a serenidade de quem entende que algumas coisas não têm perdão: "Há indícios robustos de autoria e materialidade delitiva".
Traduzindo para o português de cada dia: as evidências contra o cara são fortes demais para deixá-lo solto por aí. E olha que faz sentido — quem é capaz de fazer isso uma vez pode muito bem repetir a dose.
Um retrato triste do que vivemos
O que me deixa pensando aqui: quantos casos assim ainda vão acontecer? A violência contra a mulher virou quase rotina no noticiário, e isso é assustador. Jacareí agora se junta à triste lista de cidades que precisam lidar com feminicídios.
O pior é saber que muitas dessas mortes anunciadas começam com ameaças, ciúmes doentios, aquelas coisinhas que a gente às vezes ignora como "frescura". Até que um dia vira notícia de jornal.
Enquanto isso, a família da vítima segue tentando entender o inexplicável. Como alguém que um dia foi "amor" pode se transformar em algoz? Perguntas que, tenho certeza, vão ecoar pelos corredores da Justiça por muito tempo.