
A noite de sexta-feira em Salvador não foi tranquila para os homens da lei. Tudo começou com uma ligação de emergência — daquelas que fazem o coração acelerar — sobre violência doméstica no bairro de São Cristóvão. Por volta das 22h, uma equipe da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar seguiu para o endereço, sem imaginar o que os aguardava.
Eis que surge o inesperado: ao chegarem, deparam-se com um indivíduo que, pasmem, já era conhecido da justiça. Tinha um mandado de prisão em aberto pendurado no nome — e não era por pouco. O sujeito, percebendo que a coisa ia fechar, não pensou duas vezes.
Fez o que? Disparou contra os policiais. Sim, você leu direito.
O momento do confronto
O tiroteio foi rápido, mas intenso. Um dos PMs, que prefere não ser identificado, acabou atingido no braço. A sorte é que o ferimento não era grave — desses que dão susto, mas com os devidos cuidados, o profissional deve se recuperar bem. Ele foi levado às pressas para o Hospital Geral do Estado, e felizmente já recebeu alta.
Enquanto isso, o autor dos disparos… bem, esse conseguiu escapar. Sumiu no mapa. A Polícia Militar, é claro, não vai sossegar enquanto ele não for localizado. Já iniciou buscas pela região e arredores.
O que sabemos sobre o suspeito?
Pouco, mas o suficiente para preocupar. Além do mandado de prisão que já pesava contra ele — o que por si só já é grave —, agora responde por tentativa de homicídio contra servidor público. Duas frentes abertas, e ambas sérias.
O caso me faz pensar: quantas vezes nossos policiais saem de casa sem saber se voltarão? Atender uma ocorrência de violência doméstica, que já é delicada por natureza, e se deparar com um criminoso armado e disposto a tudo… é de arrepiar.
A PM-BA confirmou todos os detalhes em nota oficial, mas o que não dizem no comunicado é o clima de apreensão que fica. Para a família do policial atingido, para os colegas que continuam nas ruas, e para a comunidade que vive sob a sombra da violência.
Enquanto escrevo estas linhas, imagino que as buscas continuam. Salvador dorme, mas a polícia não. E uma pergunta ecoa: onde estará esse homem?