O que deveria ser um lar seguro virou um pesadelo. Em Presidente Prudente, um homem de 28 anos — cujo nome não foi divulgado para preservar a identidade da vítima — teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta segunda-feira (18). O motivo? Suspeita de torturar o próprio filho, um bebê de apenas 1 ano.
Segundo fontes próximas ao caso, a criança apresentava hematomas, queimaduras e fraturas quando foi levada ao hospital. "Parecia um boneco quebrado", desabafou uma enfermeira que atendeu o menino, sob condição de anonimato. Os médicos não esconderam a revolta: "Isso não é disciplina, é sadismo".
Como o crime veio à tona
Tudo começou com uma denúncia anônima — daquelas que deixam até os policiais mais experientes de cabelo em pé. Vizinhos relataram choro constante e barulhos estranhos vindos do apartamento. Quando a polícia chegou, encontrou a criança em estado lastimável e o pai, supostamente, "indiferente como quem troca um pneu".
- A criança está sob cuidados médicos e receberá acompanhamento psicológico
- O Conselho Tutelar já abriu procedimento para apurar possível negligência da mãe
- O suspeito responde por tortura e lesão corporal grave — pena que pode chegar a 12 anos
Curiosamente (ou tragicamente), o homem trabalhava como segurança patrimonial. "Ironia cruel", comentou um delegado envolvido no caso, enquanto digitava o relatório com mais força que o necessário.
Repercussão e revolta
Nas redes sociais, o caso virou pólvora. A hashtag #JustiçaParaOBebê atingiu mais de 50 mil menções em 24 horas. Até artistas locais se manifestaram — um cantor de brega prometeu doar 100% da bilheteria do próximo show para a criança.
Enquanto isso, na porta do fórum, um grupo de mulheres organizava um protesto silencioso. Seguravam fotos de crianças sorridentes e cartazes com uma pergunta simples: "Até quando?". A resposta, como sempre, ficou pairando no ar pesado da tarde.
