
Imagine a tranquilidade de um lar transformada em pesadelo em questão de segundos. Foi exatamente isso o que aconteceu na noite de quinta-feira, 22 de agosto, em Patos de Minas. Dois indivíduos, num ato de brutalidade inexplicável, simplesmente invadiram uma casa e abriram fogo contra uma família.
O saldo? Uma tragédia de cortar o coração. O pai, Valdir Alves Ferreira, de 56 anos, não teve chance. Os tiros foram certeiros e ele morreu ainda no local. Já o filho dele, um adolescente de apenas 17 anos, levou um tiro na perna. Conseguir escapar? Sortudo, se é que podemos usar essa palavra diante de uma desgraça dessas. Foi levado às pressas para o hospital e, pasmem, passa bem. Estável, dizem os boletins médicos.
O que se sabe até agora?
A Polícia Militar chegou ao endereço no Bairro Alvorada por volta das 22h30, atendendo a uma chamada de emergência. A cena que encontraram era daquelas que ficam na memória: o caos absoluto. E os criminosos? Sumiram. Viraram fumaça. Ninguém sabe para onde foram, nem o motivo de tanta crueldade.
— A investigação está em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime — informou a PM, num daqueles comunicados padrão que nunca conseguem traduzir a dimensão real do horror.
Uma comunidade em choque
Quem mora por ali está assustado, e não é para menos. Um crime violento assim, à porta fechada, mexe com a sensação de segurança de todo mundo. A pergunta que fica, ecoando pelas ruas quietas do bairro, é uma só: "Até quando?". Até quando famílias vão ser dizimadas dentro das próprias casas?
O corpo de Valdir foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por autópsia. Enquanto isso, o filho se recupera do susto e do ferimento. O trauma, esse, vai durar muito mais.
A verdade é que casos como esse são um soco no estômago. Lembram que a violência não escolhe endereço, não avisa e não poupa ninguém. E deixam todo mundo se perguntando, com um nó na garganta, sobre o que está acontecendo com o mundo.