
Era uma noite como qualquer outra no interior do Ceará — até que o pesadelo começou. O que deveria ser um lar seguro transformou-se em cenário de terror quando uma mulher foi atacada pelo próprio companheiro. Com golpes de faca, ele tentou silenciá-la para sempre. Mas ela, ferida e ensanguentada, encontrou forças onde muitos teriam desistido.
As câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima — cuja identidade preservamos — chegou cambaleando em um estabelecimento comercial próximo. Seu rosto marcado pelo medo, as roupas manchadas de vermelho. "Ele tentou me matar", teria dito, segundo relatos de testemunhas. O choque dos presentes era palpável.
O que sabemos até agora:
- Agressor era companheiro da vítima há anos — relação que já apresentava histórico de violência não denunciado
- Arma do crime: faca de cozinha usada para golpes no torso e membros superiores
- Vítima conseguiu fugir após queda do agressor durante a luta corporal
Enquanto isso, nas redes sociais, o vídeo viralizou feito rastilho de pólvora. Alguns comentários? "Isso me lembra o caso daquela influencer no ano passado". Outros: "Até quando?". A comoção pública escancara o que especialistas repetem há décadas: violência doméstica não é "problema de casal" — é crime que exige resposta urgente.
O SUS local entrou em ação rápido — milagre, considerando os cortes nos orçamentos municipais. A mulher recebeu atendimento emergencial e, felizmente, seus ferimentos não eram fatais. Mas e as cicatrizes invisíveis? Essas, só o tempo (e um acompanhamento psicológico decente) poderá amenizar.
E o agressor?
Ah, ele fugiu. Clássico. A Polícia Civil já iniciou busca — mas sabemos como essas histórias costumam terminar quando não há pressão popular. A Delegacia da Mulher assumiu o caso, e fontes indicam que ele responderá por tentativa de feminicídio. Resta saber se a Justiça será ágil... ou se arrastará os pés como de costume.
Enquanto escrevo isto, uma pergunta ecoa: quantas outras estarão lendo essa notícia e se reconhecendo na situação? Para elas, o recado: ligue 180. Não espere chegar ao limite. Seu caso não é "menos grave" só porque não terminou em facadas. A rede de apoio existe — frágil, precária, mas existe.