Mulher é presa após esfaquear marido com deficiência física em Jaguariúna: 'Foi uma discussão boba'
Mulher esfaqueia marido com deficiência em Jaguariúna

Era para ser mais uma noite comum numa casa tranquila de Jaguariúna, interior de São Paulo. Mas o que começou como uma discussão aparentemente banal entre um casal terminou com cenas de terror e sangue. A dona de casa Márcia Regina da Silva, de 44 anos, pegou uma faca de cozinha e desferiu golpes contra o próprio marido — um homem com deficiência física que depende de cadeira de rodas.

O que teria levado uma mulher a cometer tamanha violência contra alguém tão vulnerável? Segundo relatos, tudo começou com uma briga besta, daquelas que todo casal tem. Só que dessa vez as coisas saíram completamente do controle.

A noite que mudou tudo

Por volta das 20h30 de segunda-feira, os vizinhos ouviram gritos vindo da residência do casal. Ninguém imaginava a gravidade do que estava acontecendo lá dentro. Quando a polícia chegou, encontrou a vítima — cujo nome não foi divulgado — com ferimentos profundos no braço e nas costas.

O socorro foi acionado imediatamente. Enquanto os paramédicos prestavam os primeiros socorros, o clima na cena era de incredulidade. Como alguém ataca uma pessoa com mobilidade reduzida? A pergunta ecoava entre os presentes.

Da discussão para a tragédia

Márcia não tentou fugir ou negar o que havia feito. Na delegacia, ela contou uma versão que, francamente, soa como justificativa fraca para tamanha brutalidade. Disse que estava nervosa, que a discussão escalou, e que num momento de fúria pegou a faca.

Mas cá entre nós — será que existe algum nível de estresse que justifique esfaquear seu próprio cônjuge, especialmente alguém com deficiência? A polícia certamente não pensa assim.

As consequências

O marido foi levado para o Hospital Municipal de Jaguariúna. Os ferimentos, felizmente, não eram risco de vida, mas o trauma psicológico? Esse vai durar muito mais que as dores físicas.

Enquanto isso, Márcia foi levada para a cadeia pública feminina de Mogi Mirim. Lá ela vai responder por tentativa de homicídio — um crime gravíssimo que pode render anos atrás das grades.

O caso serve como um alerta sombrio sobre como a violência doméstica pode surgir onde menos se espera. Uma discussão doméstica, um momento de raiva descontrolada, e vidas são destruídas para sempre.

E o pior? Situações como essa estão longe de serem raras. Quantos outros casos assim acontecem por trás das portas fechadas dos lares brasileiros?