Tragédia no Paraná: Marido Forja Assalto e Mata Própria Esposa em Cena Aterrorizante
Marido forja assalto e mata esposa no Paraná

A vida da dona de casa Andressa Piovesan, de apenas 28 anos, foi interrompida de forma brutal e traiçoeira. E o mais aterrorizante? Quem arquitetou toda a cena macabra foi justamente a pessoa que deveria protegê-la: o próprio marido.

"A gente nunca imaginaria, nunca desconfiou nem por um segundo", conta a irmã da vítima, com a voz ainda trêmula pela dor. A família estava convencida de que se tratava de um genro exemplar - mas as aparências, como sempre, enganavam feio.

O Dia que Tudo Mudou

Foi no último sábado, 27 de setembro, que o pesadelo se concretizou. O casal estava na garagem de casa, no bairro Industrial em Pato Branco, quando - segundo a versão inicial do marido - dois criminosos invadiram o local. A história contada por ele era de um assalto comum, daqueles que infelizmente acontecem todos os dias.

Mas a polícia, sabe como é, tem um faro apurado para mentiras. E essa desmoronou rápido.

As Contradições que Entregaram o Criminoso

O sujeito, de 32 anos, insistia na farsa. Dizia que os supostos assaltantes renderam o casal, exigiram dinheiro e joias. Que chegou a entregar uma quantia em espécie, mas mesmo assim um dos bandidos atirou em Andressa. Uma história cheia de furos, diga-se de passagem.

  • As câmeras de segurança da região não mostraram nenhum suspeito
  • Os vizinhos não ouviram barulho de tiros ou agitação
  • O comportamento do marido era, no mínimo, estranho demais

E o que é pior: durante os depoimentos, o sujeito mudava detalhes cruciais da história. Parecia aquela pessoa que conta uma mentira e esquece como começou.

A Verdade Sanguinária Vem à Tona

Depois de horas de interrogatório, a farsa ruiu completamente. O próprio indivíduo confessou tudo. Não houve assalto, não houve criminosos - apenas um marido que se transformou em algoz.

A motivação? Brigas constantes pelo fim do relacionamento. Andressa queria seguir sua vida, mas ele decidiu que ela não seguiria lugar nenhum.

Ele mesmo atirou na esposa com uma espingarda calibre 28. Sim, a mesma arma que deveria proteger o lar foi usada para destruir uma família.

Um Luto que Não Cabe em Palavras

Andressa deixa uma filha de nove anos que, de uma hora para outra, perdeu mãe e pai no mesmo dia. Como explicar para uma criança que o pai matou a mãe? Não existe manual para isso.

A irmã da vítima resume o sentimento de todos: "É uma dor que não cabe dentro da gente". A família, que considerava o genro "uma pessoa maravilhosa", agora precisa lidar com a mais dura das verdades.

O assassino está preso, é claro. Responderá por feminicídio triplamente qualificado - por ter sido cometido contra uma mulher, na frente de descendente (a filha do casal estava em casa) e usando recurso que impediu a defesa da vítima.

Enquanto isso, em Pato Branco, uma família se despede de Andressa e se pergunta como não percebeu o perigo morando sob o mesmo teto. Porque o monstro, muitas vezes, não vem de fora - vem do lado de dentro de casa.