O que deveria ser um refúgio seguro transformou-se em cenário de pesadelo. Na última quinta-feira (2), por volta das 21h, uma discussão conjugal sobre ciúmes descambou para a violência extrema em São Vicente, litoral de São Paulo.
Um homem de 48 anos — cujo nome não foi divulgado — pegou um machado e desferiu golpes contra a própria esposa. A fúria foi tamanha que a vítima, de 46 anos, sofreu cortes profundos nas costas e nos braços. A cena era dantesca.
Fuga desesperada salva vida
Em um ato de sobrevivência, a mulher conseguiu escapar do apartamento enquanto ainda era atacada. Ela correu para a rua, ensanguentada e em estado de choque, gritando por ajuda. Vizinhos, assustados com a cena, acionaram imediatamente a Polícia Militar.
Quando os policiais chegaram, encontraram o agressor ainda no local, portando a arma do crime. Ele não ofereceu resistência à prisão — talvez já dominado pelo arrependimento ou pela fúria que se dissipava.
O que motivou tamanha brutalidade?
Segundo relatos à polícia, tudo começou com uma discussão sobre ciúmes. O marido, consumido por suspeitas infundadas, perdeu completamente o controle. Pegou o machado e partiu para o ataque mais covarde que se pode imaginar.
A vítima foi levada às pressas para o Hospital Municipal de São Vicente. Os médicos a classificaram como estado de saúde estável, mas os traumas — físicos e psicológicos — levarão muito mais tempo para cicatrizar. Quem sobrevive a algo assim nunca mais será a mesma pessoa.
O agressor agora responde por tentativa de feminicídio. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Praia Grande, onde aguardará o andamento do processo. A Justiça, espera-se, será implacável.
Casos como esse nos fazem refletir: até quando veremos vidas sendo destruídas pela violência doméstica? Quantas mulheres precisarão passar por isso antes que a sociedade acorde para essa chaga?
