
Imagine a cena: uma família, supostamente unida, mas por trás das portas fechadas, uma trama digna de filme policial se desenrolava. E não, isso não é roteiro de novela, é a realidade que a Polícia Civil do Amazonas está desvendando em Manaus.
Nesta segunda-feira, 22, os agentes da 14ª Delegacia Interativa (DIP) deram mais um passo crucial nesse caso que já parece saído de um thriller. Eles prenderam em flagrante mais um homem, suspeito de ter sido peça fundamental no sequestro de um idoso – crime esse, pasmem, arquitetado pelo próprio filho da vítima. Já são dois atores nessa tragédia familiar atrás das grades.
O detalhe que mais causa repulsa? Tudo indica que o motivo foi pura e simplesmente ganância financeira. O filho, que supostamente orquestrou a ação, e agora esse novo suspeito, de 41 anos, estariam tentando forçar o pai a transferir direitos propriedade de um terreno. Que coisa mais baixa, não é mesmo? Usar o laço de sangue para cometer um crime desses.
Como a Armadilha Foi Montada
A investigação, que é um verdadeiro quebra-cabeça, aponta que o filho contratou esse segundo suspeito para… segurar o próprio pai. Sim, você leu certo. O objetivo era manter o idoso em cativeiro dentro de uma residência, enquanto aplicavam a pressão para a assinatura dos documentos. Uma situação de terror doméstico, daquelas que a gente acha que só vê na TV.
O primeiro suspeito, um homem de 35 anos, já havia sido capturado pela polícia no último sábado (20). A prisão dele foi possível depois que a vítima, com uma coragem admirável, conseguiu escapar e relatou toda a trama às autoridades. Graças a esse depoimento, os investigadores conseguiram identificar e localizar o segundo envolvido.
A Prisão em Flagrante
Os policiais não perderam tempo. Com as provas em mãos, seguiram para o endereço onde o segundo suspeito estava e efetuaram a prisão em flagrante. No calor do momento, ele não teve como negar sua participação. Foi levado para a delegacia e, após os trâmites, encaminhado ao sistema prisional. A Justiça já havia decretado a prisão preventiva do primeiro acusado, mostrando a seriedade com que o caso está sendo tratado.
O delegado Thiago Guedes, que comanda as investigações, foi enfático: a operação mostra o comprometimento da polícia em combater crimes violentos, especialmente aqueles que exploram a vulnerabilidade dentro do seio familiar. É um recado claro para quem pensa em cometer esse tipo de atrocidade.
O caso segue sob investigação na 14ª DIP. Quem sabe se novas reviravoltas ainda estão por vir? Uma coisa é certa: a justiça está acompanhando cada passo dessa história triste, porém necessária de ser contada.