
Uma tragédia chocou Belo Horizonte nesta semana. Um incêndio em uma residência terminou com a morte de um bebê de apenas 1 ano e sua avó de 60 anos. Segundo a polícia, a mãe da criança, que estava em crise emocional, teria provocado o fogo.
O incidente ocorreu no bairro Santa Mônica, na região Nordeste da capital mineira. De acordo com as investigações preliminares, a mulher de 30 anos passava por um quadro de instabilidade psicológica e, em um momento de descontrole, ateou fogo à casa onde morava com a família.
Detalhes da tragédia
Os bombeiros foram acionados por vizinhos que perceberam as chamas saindo da residência. Quando chegaram ao local, encontraram a avó já sem vida e o bebê em estado grave. A criança foi levada às pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A mãe sobreviveu ao incidente e foi encaminhada para atendimento médico. Testemunhas relataram à polícia que a mulher vinha apresentando comportamento alterado nos últimos dias.
Investigações em andamento
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso e está apurando as circunstâncias exatas do ocorrido. Os peritos trabalham para determinar o ponto de origem do incêndio e coletar provas que possam esclarecer se houve intenção no ato.
O delegado responsável pelo caso afirmou que, embora a principal hipótese seja a crise emocional, todos os aspectos estão sendo investigados com rigor. "Estamos analisando todo o histórico familiar e as condições de saúde mental da suspeita", declarou.
Impacto na comunidade
A tragédia abalou os moradores do bairro, conhecido por ser tranquilo e familiar. Vizinhos se disseram surpresos e consternados com o ocorrido. "Era uma família como qualquer outra, sempre cumprimentavam, nunca imaginamos que algo assim pudesse acontecer", relatou uma moradora.
O caso reacendeu o debate sobre a importância do acompanhamento psicológico e da rede de apoio em situações de crise emocional. Especialistas destacam que muitos casos extremos poderiam ser evitados com intervenção adequada no momento certo.