O que deveria ser um dia comum numa pacata cidade do interior potiguar se transformou num pesadelo. A gente até quer acreditar que isso é coisa de filme, mas infelizmente é a mais pura realidade. Na última segunda-feira, São José de Mipibu viveu uma daquelas cenas que ninguém deveria presenciar.
Mariana Freitas da Silva, só 28 anos, mãe dedicada — estava em casa, naquele lugar que deveria ser seu porto seguro. Mas a segurança virou pó quando o próprio marido, segundo as investigações, decidiu que aquela seria sua última noite entre os vivos.
Cenas de Horror Diante das Crianças
Imagina só: duas crianças, ainda naquela fase de pureza, tendo que assistir à própria mãe sendo atacada com tamanha fúria. Doze facadas. Doze! Não foi um momento de raiva passageira — foi uma execução a sangue frio.
Os pequenos, Deus me livre, viram tudo. Choraram, gritaram, mas a fúria do agressor não deu trégua. Quando a poeira baixou, restou o silêncio pesado e o desespero de duas vidas que perderam não apenas uma mãe, mas toda a segurança que uma família deveria oferecer.
O Suspeito e a Fuga
E o cara? Bem, ele não ficou para contar história. Pegou a moto e desapareceu no mapa. A Polícia Civil já está com as investigações a todo vapor — vasculhando cada cantinho, seguindo cada pista. Eles acreditam que o homem pode estar escondido em Natal ou arredores.
O delegado Ronaldo Maciel, que está à frente do caso, não mede palavras: "Estamos diante de um feminicídio brutal, cometido na frente dos filhos. A crueldade desse crime nos motiva a não descansar até prender o responsável".
Ah, e tem mais — o sujeito já tinha histórico. Não era a primeira vez que a violência batia à porta daquela família. A gente sempre pensa "comigo não acontece", até que acontece.
As Marcas que Ficam
Enquanto isso, as crianças — nossos anjinhos inocentes nessa história toda — estão sob os cuidados de familiares. Psicólogos já foram acionados, mas convenhamos: como apagar da memória infantil a imagem da própria mãe sendo brutalmente assassinada?
O corpo de Mariana foi encaminhado para o Itep, e o laudo deve sair em breve. Mas, francamente, não precisa de laudo pra saber que aquela família nunca mais será a mesma.
E a cidade? São José de Mipibu, que normalmente vive no ritmo tranquilo do interior, hoje amanheceu com um luto coletivo. Vizinhos comentam em voz baixa, misturando incredulidade com aquela pontada de medo — "e se fosse aqui do lado?"
O caso serve de alerta cruel para uma realidade que insiste em se repetir: a violência doméstica não avisa quando vai chegar, mas quase sempre deixa pistas pelo caminho.
