Idoso é esfaqueado dentro de casa em Marília; inquilino é o principal suspeito do ataque
Idoso esfaqueado em Marília; inquilino é suspeito

A tranquilidade de uma tarde de domingo em Marília foi brutalmente interrompida por uma cena de horror. Na Rua dos Tucanos, no Jardim Tangará, um senhor de 74 anos — vamos chamá-lo de seu Antônio, para preservar sua identidade — foi atacado de forma covarde dentro do próprio lar. O que deveria ser seu refúgio transformou-se em palco de violência.

Aconteceu por volta das 16h30, segundo relatos dos vizinhos. O silêncio foi quebrado por gritos abafados e o barulho de uma discussão acalorada. Depois, o que se ouviu foi um gemido de dor que ecoou pela vizinhança.

O suspeito morava sob o mesmo teto

Eis aí o detalhe que mais causa arrepios: o principal suspeito não era um desconhecido. Era justamente o homem que dividia a casa com a vítima — um inquilino de 38 anos que, pelas informações que tenho, já tinha uma relação conturbada com o proprietário idoso.

Testemunhas contam que os dois tinham discussões frequentes, mas nada que fizesse imaginar que a situação chegaria a esse extremo. Às vezes a convivência é como uma panela de pressão — vai acumulando tensão até explodir.

A fuga e a captura

Logo após o ataque, o suspeito simplesmente... evaporou. Tentou sumir no mundo, mas a polícia não deu moleza. Horas depois, por volta das 21h, os agentes localizaram e prenderam o homem — que agora responde por tentativa de homicídio.

O que teria levado a essa explosão de violência? As investigações ainda correm, mas fontes próximas ao caso sugerem que desentendimentos sobre o aluguel podem ter sido o estopim. Dinheiro e convivência forçada — combinação perigosa.

Estado grave e cirurgia de emergência

Enquanto o suspeito está sob custódia, seu Antônio luta pela vida. O socorro chegou rápido, graças a Deus. O SAMU foi acionado e levou o idoso às pressas para o Hospital das Clínicas de Marília.

Os ferimentos eram sérios — muito sérios. Uma facada no tórax, precisamente. Ele precisou passar por cirurgia de urgência e, no último boletim médico, continuava em estado grave, mas estável. É daquelas situações que faz a gente segurar a respiração.

O delegado responsável pelo caso — cujo nome não foi divulgado — adiantou que o inquilino será interrogado ainda nesta segunda-feira. Promete que vai esclarecer todos os detalhes desse triste episódio.

Enquanto isso, no Jardim Tangará, resta o silêncio pesado e a pergunta que não quer calar: até quando a violência vai invadir os lares que deveriam ser nossos santuários?