
A tarde desta segunda-feira em Ananindeua, região metropolitana de Belém, começou com a rotina normal de qualquer subúrbio paraense. Mas o que ninguém esperava — nem mesmo os vizinhos mais atentos — era que uma discussão de família fosse terminar em cena de polícia.
E olha que a história é daquelas que dão calafrio. Um senhor de 76 anos, que deveria estar curtindo a tranquilidade da terceira idade, acabou se tornando vítima do próprio genro. Sim, você leu direito: o marido da filha.
Segundo relatos colhidos no local, tudo começou com uma briga doméstica aparentemente comum. Mas a coisa fugiu do controle quando o mais jovem, um homem de 39 anos, partiu para a agressão física contra o idoso. A cena foi tão grave que alguém — não se sabe se outro familiar ou vizinho — não pensou duas vezes antes de acionar a Polícia Militar.
A prisão no calor do momento
Quando os policiais chegaram à residência, no bairro do Distrito Industrial, encontraram a situação ainda quente. O suspeito estava lá, e as evidências do ocorrido eram claras como água de coco no verão paraense.
O que me impressiona — e deve impressionar você também — é a coragem de quem fez a denúncia. Muita gente prefere se calar em casos de violência familiar, mas aqui alguém decidiu que chega era chega.
O idoso, ainda assustado com a agressão, foi atendido pelo SAMU no local. Felizmente, nada de mais grave — fisicamente, pelo menos. Porque esse tipo de situação deixa marcas que vão muito além do corpo.
O que acontece agora?
O suspeito foi levado para a 4ª Delegacia Policial de Ananindeua, onde a papelada toda foi feita. Prisão em flagrante é daquelas que não tem muito para onde correr — as testemunhas e as evidências falam por si.
E sabe o que é mais triste nessa história toda? É pensar que violência dentro de casa, que deveria ser nosso porto seguro, tem se tornado cada vez mais comum. O caso desse idoso em Ananindeua é só a ponta do iceberg de um problema que assombra tantas famílias.
Enquanto isso, o idoso de 76 anos deve ficar sob os cuidados da família — ironicamente, a mesma que gerou todo esse conflito. Vida que segue, mas com cicatrizes que ninguém merece carregar na velhice.