Tentativa de feminicídio choca Belém: homem é preso após atacar esposa a facadas no Jurunas
Homem preso por tentar matar esposa a facadas em Belém

O bairro do Jurunas, em Belém, acordou com um susto nesta segunda-feira (11). Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi preso após tentar matar a esposa a facadas — um daqueles casos que fazem a gente questionar até onde vai a crueldade humana.

Segundo testemunhas, a cena foi digna de filme de terror. O agressor, que deveria ser porto seguro, transformou-se em pesadelo. A vítima, uma mulher de 32 anos, conseguiu escapar por pouco e foi socorrida às pressas para o Hospital Municipal.

O que se sabe até agora

Detalhes preliminares indicam que o casal discutia frequentemente. Mas ninguém — absolutamente ninguém — imaginaria que a situação chegaria a esse extremo. Vizinhos relatam ter ouvido gritos estridentes por volta das 23h30.

  • Agressor tinha histórico de ciúmes excessivos
  • Arma do crime: faca de cozinha com lâmina de 20cm
  • Vítima sofreu ferimentos no abdômen e nos braços

"Ele sempre foi quieto, mas tinha um olhar que dava medo", confessou uma vizinha que preferiu não se identificar. O medo, como se vê, é companheiro constante nessas situações.

Ação policial

Quando a PM chegou, o suspeito ainda estava no local — talvez achando que sairia impune. Engano grotesco. Os agentes não titubearam: o indivíduo foi algemado e levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil.

Curiosamente (ou não), o delegado responsável pelo caso comentou que este é o terceiro registro de violência doméstica no bairro só neste mês. Números que doem na alma.

E agora?

A vítima passa por cirurgia enquanto escrevemos estas linhas. Seu estado é considerado grave, mas estável. Já o agressor, esse vai responder por tentativa de feminicídio — crime hediondo que pode render até 15 anos de cadeia.

O caso reacende o debate sobre a Lei Maria da Penha e sua efetividade. Será que punições mais severas fariam diferença? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: ninguém merece viver sob a sombra da violência.