
A quieta cidade de Senador Guiomard, no coração do Acre, acordou sob o peso de uma notícia que deixou todos de cabelo em pé. Na tarde de quarta-feira, o que deveria ser um dia comum transformou-se em pesadelo para uma família — e para toda a comunidade.
Era por volta das 15h quando os vizinhos ouviram gritos vindo da residência da família. Ninguém poderia imaginar a cena dantesca que se desenrolava ali dentro. Um filho, em um acesso de fúria que beira o inacreditável, teria desferido múltiplos golpes de facão contra o próprio pai.
A vítima, um homem de 52 anos que dedicava a vida ao trabalho na roça, não resistiu aos ferimentos. A cena era tão chocante que até os policiais experientes que atenderam a ocorrência ficaram visivelmente abalados.
O Desenrolar dos Fatos
Segundo relatos colhidos pela polícia, tudo começou com uma discussão aparentemente comum — daquelas que acontecem em qualquer família. Mas algo saiu profundamente do controle. O filho, cujo nome não foi divulgado, pegou um facão e partiu para cima do pai de forma brutal.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou o suspeito ainda no terreno da casa. Ele não tentou fugir, nem esconder o que havia feito. Pelo contrário — estava ali, parado, como se esperasse pelo inevitável.
As Consequências Imediatas
O corpo do pai foi encaminhão ao Instituto Médico Legal de Rio Branco. Lá, peritos trabalham para documentar cada detalhe dessa tragédia anunciada.
Enquanto isso, o filho foi levado para a Delegacia de Senador Guiomard. Ele está sob custódia e responderá pelo crime de homicídio. A sensação entre os moradores é de incredulidade misturada com uma tristeza profunda.
"A gente conhecia essa família há anos", contou um vizinho que preferiu não se identificar. "Nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer aqui, tão perto da gente."
O Que Fica Para a Comunidade
Casos como esse — francamente, são os que mais doem. Violência dentro de casa, onde deveria haver proteção e amor. A pergunta que fica ecoando pelas ruas de terra da cidade: como algo assim pôde acontecer?
Especialistas em comportamento humano costumam dizer que situações de extrema violência familiar muitas vezes são o ponto final de um processo longo de conflitos não resolvidos. Será que era o caso aqui? Só o desenrolar das investigações poderá dizer.
Enquanto a justiça segue seu curso, uma família está despedaçada e uma comunidade inteira aprende, da maneira mais dura possível, que a violência pode morar bem ao lado.