Era para ser um dia comum — mais uma segunda-feira cinzenta no calendário. Mas o que aconteceu em uma casa simples de Mato Grosso do Sul transformou o trivial em tragédia. Uma mulher, cujo nome ainda não foi divulgado, foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro quando foi buscar seus pertences na residência que dividiram.
Segundo testemunhas — e aqui a voz delas treme ao contar —, o clima já estava pesado desde que ela chegou. O ex, que não aceitava o fim do relacionamento, esperava por ela com uma faca na mão. "Ele parecia outro homem", disse um vizinho que preferiu não se identificar. "Os gritos... Deus me livre, nunca vou esquecer."
O que sabemos até agora:
- A vítima tinha cerca de 35 anos e um filho pequeno do relacionamento anterior
- O agressor já tinha histórico de ameaças, mas nunca havia partido para a violência física
- A polícia encontrou a cena do crime intacta — sangue, objetos quebrados, marcas de luta
Detalhe macabro: segundo o delegado responsável, o assassino tentou limpar parte do sangue antes de fugir. Como se isso apagasse o que fez. Como se uma toalha molhada pudesse apagar uma vida.
E agora? O sujeito está foragido, mas dificilmente vai longe — a polícia já tem pistas sólidas. Enquanto isso, familiares e amigos se reúnem para velar a mulher que só queria pegar suas coisas e seguir em frente. Ironia cruel: entre os objetos que ela foi buscar estavam fotos de momentos felizes.
Casos como esse — e infelizmente não são raros — fazem a gente se perguntar: até quando? Até quando mulheres vão morrer só porque decidiram terminar um relacionamento? A lei Maria da Penha existe, mas parece que alguns homens vivem em outro planeta, onde acham que podem decidir quem vive ou morre.
