Três anos se passaram desde que Nataly sumiu sem deixar rastros em Rondônia. Agora, uma reviravolta que parece saída de um roteiro de filme policial: o ex-marido dela foi preso em Santa Catarina, e o caso — que antes era tratado como desaparecimento — ganhou um novo capítulo sombrio. Virou investigação de feminicídio.
Não foi fácil chegar até aqui. A família nunca desistiu, a polícia nunca arquivou o caso, e as peças do quebra-cabeça — aos poucos — começaram a se encaixar. O suspeito, que sempre negou envolvimento, agora está atrás das grades. E o que ele diz? Nada que convença os investigadores.
O que sabemos até agora
Detalhes são escassos, mas suficientes para arrepiar. Nataly tinha 24 anos quando desapareceu, em 2022. O ex-marido, segundo fontes próximas ao caso, era "controlador" e "agressivo". Nada oficial, claro, mas quando a polícia começa a conectar os pontos, o retrato que surge não é bonito.
Eis o que mudou:
- A prisão aconteceu em Chapecó (SC), onde o suspeito vivia sob um nome diferente
- Novas provas — não divulgadas — fizeram o caso ser reclassificado
- Parentes afirmam que ele ameaçava Nataly antes do sumiço
Não é só mais um caso de violência doméstica. É o tipo de história que faz você olhar para o lado e perguntar: "Quantas outras Natalys estão por aí, sem respostas?".
E agora?
A Justiça de Rondônia já pediu a transferência do acusado. Enquanto isso, os investigadores reviram cada detalhe — desde mensagens antigas até testemunhas que antes não falaram. Querem fechar o cerco.
Para a família, a prisão traz um alívio amargo. "Agora sabemos que não estávamos loucos", disse uma prima, em entrevista coletiva. "Mas nada vai trazer ela de volta."
