Esposa de Delegado Acusado de Assédio Tenta Chantagem com Família da Vítima: 'Beijos nas Crianças' em Mensagens Ameaçadoras
Esposa de delegado chantagia vítima com fotos de filhos

A coisa ficou feia, e feia pra dedéu, em Minas Gerais. O que era pra ser uma investigação interna sobre assédio moral dentro da Polícia Civil descambou para um drama de terror psicológico, daqueles que a gente só vê em filme. E o pior: a família inteira da vítima foi arrastada para o centro do furacão.

Tudo começou com um delegado de carreira – nome dele ainda tá em segredo de Justiça, graças a Deus – que foi afastado às pressas. A acusação? Assédio moral contra uma mulher, uma profissional que trabalhava no mesmo ambiente. Mas aí, o caso deu uma volta tão inacreditável que parece invenção de roteirista.

A esposa do tal delegado, numa jogada de puro desespero – ou pura maldade, você escolhe – decidiu meter a colher. E não foi uma colher de chá, não. Foi uma pá de brita. Ela pegou o celular e partiu para a intimidação pura. O alvo? A família da mulher que ousou denunciar o marido dela.

As Mensagens que Cruzaram Todas as Linhas

O método foi baixo, covarde. Ela não foi atrás da vítima diretamente. Oh, não. Ela cavou fundo até achar parentes. E aí, mandou mensagens. Muitas mensagens. E junto delas, fotos. Fotografias das crianças da vítima, miúdos inocentes que não têm nada a ver com a briga de adultos.

O recado era claro, ainda que disfarçado num tom de ‘conversa amigável’. A mensagem subliminar era uma ameaça pura: ‘Olha, eu sei tudo sobre sua família. Sei onde seus filhos estão. Cuidado.’ Uma das mensagens, pasmem, terminava com a assinatura sinistra: “beijos nas crianças”. Sinto um calafrio só de escrever isso. Que tipo de pessoa faz algo assim?

Não contente com a investida digital, a mulher ainda tentou marcar um encontro pessoal com um familiar da vítima. O objetivo? Botar mais pressão, tentar fazer a pessoa recuar, desistir da queixa. Uma tentativa clássica de obstrução da Justiça, só que executada com uma frieza de dar medo.

A Reação Imediata e a Investigação que Segue

Claro que a família, aterrorizada, não ficou quieta. Correram direto para a polícia e registraram um boletim de ocorrência. Agora, além do processo interno de assédio moral contra o delegado, a Corregedoria da Polícia Civil tem nas mãos um novo inquérito. Dessa vez, para apurar a conduta da esposa dele por tentativa de intimidação de testemunha e possível chantagem.

O delegado-geral adjunto, Wagner Pinto, saiu publicamente para confirmar o fato. Ele deixou claro que a instituição não vai fechar os olhos para nada – nem para o assédio original, nem para essa tentativa grotesca de interferir no andamento do caso. “A Polícia Civil não compactua com nenhum tipo de ilicitude”, disse ele, num recado que soou mais como um aviso para quem acha que pode burlar o sistema.

O caso é, acima de tudo, um daqueles que mostra como o abuso de poder pode se espalhar feito uma mancha de óleo. Começa com uma conduta errada no trabalho e termina com crianças sendo usadas como moeda de troca em uma negociação suja. É de lascar o juízo, sinceramente.

Enquanto a investigação corre em sigilo, o que resta é torcer para que a Justiça – aquela de verdade, não a que alguns tentam comprar ou ameaçar – seja feita. E que as famílias envolvidas, especialmente a da vítima, consigam se proteger de qualquer nova investida. Porque nesse jogo de poder e medo, ninguém deveria ser obrigado a jogar.