Belterra em Choque: Homem Agride Cunhado com Enxada em Ataque de Fúria
Belterra: Homem agride cunhado com enxada em briga

Aquele domingo, 20 de agosto, prometia ser tranquilo na zona rural de Belterra. O que ninguém – absolutamente ninguém – poderia imaginar era que uma discussão de família, daquelas que todo mundo tem, ia descambar para a mais pura selvageria. O cenário? Uma propriedade rural no ramal do Jutuary. Os personagens? Dois cunhados que resolveram suas diferenças na base da enxada.

Por volta das 16h, a discussão começou. Nada muito diferente do normal, até aí. Mas aí o clima azedou de vez. E o suspeito, um cara de 28 anos que a polícia já conhece das antigas (ele tem passagem por lesão corporal), simplesmente perdeu a cabeça. Não satisfeito com a gritaria, partiu para o ataque físico. E não foi qualquer ataque.

A arma do crime? Uma enxada. Sim, aquela ferramenta de trabalho, pesada e afiada, virou instrumento de vingança. Ele desferiu não um, mas vários golpes contra o próprio cunhado. A cena era dantesca – um homem golpeando outro com fúria cega, no meio do nada.

O Socorro e a Fuga Frustrada

O barulho da briga e os gritos fizeram os vizinhos acionarem a Polícia Militar na hora. Enquanto isso, a vítima, ensanguentada e com ferimentos graves, era levada às pressas para o Hospital Municipal de Belterra. A situação era feia, muito feia.

O agressor, percebendo a encrenca que havia arrumado, tentou fugir. Pegou uma moto e desapareceu pela estrada de terra. Achou que ia escapar, né? Mas a PM foi mais esperta. Uma equipe foi direto para a casa dele, no mesmo ramal. E adivinha? Lá estava ele, tentando se esconder como se nada tivesse acontecido.

Preso em flagrante delito, sem direito a desculpas esfarrapadas. A arma do crime, a tal enxada, foi apreendida no local do acontecido. Uma prova irrefutável da brutalidade que havia se desenrolado horas antes.

Um Histórico que Fala por Si

Aqui é que a coisa fica ainda mais preocupante. O indivíduo não é nenhum novato no mundo do crime. Ele já tinha um histórico judicial por lesão corporal. Ou seja, a violência não era exatamente uma novidade no seu repertório. Dá pra acreditar?

Após a prisão, ele foi levado para a Delegacia de Polícia de Belterra, onde a investigação foi assumida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Santarém. A vítima, depois de receber os primeiros socorros, seguia em estado grave, mas estável. Uma sorte inacreditável, considerando o instrumento utilizado no ataque.

O caso agora é investigado como tentativa de homicídio. E olha, com um histórico desses e uma agressão tão violenta, é difícil imaginar que a justiça será branda. A pergunta que fica é: até quando as famílias vão resolver seus problemas na base da violência extrema? Um questionamento triste, mas necessário.