Bebê de 2 meses é internado com lesões graves em SC: padrasto preso por suspeita de maus-tratos
Bebê de 2 meses sofre maus-tratos; padrasto preso em SC

Imagine o inimaginável. Um ser tão pequeno, tão frágil, que mal completou dois meses de vida, chega a um hospital no interior de Santa Catarina com marcas que contam uma história de horror. A cena, que envergonha qualquer resquício de humanidade, aconteceu nesta quarta-feira (21) e culminou na prisão de quem deveria ser protetor: o próprio padrasto.

O caso, que está sendo tratado com a máxima urgência pelas autoridades, veio à tona quando a criança foi levada ao Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, com um quadro clínico simplesmente assustador. Segundo os primeiros relatos, o bebê apresentava não uma, não duas, mas múltiplas lesões pelo corpinho – e olha, a gente até treme só de pensar.

E o que diz a polícia? Bom, a Polícia Civil agiu rápido. Muito rápido. O homem, cuja identidade ainda não foi divulgada (e talvez nem mereça ser), foi detido ainda no mesmo dia, algemado e levado para a cadeia. A suspeita? Maus-tratos, é claro. E pasme: ele já tem um belo de um histórico na justiça, incluindo uma medida protetiva que, claramente, não foi suficiente.

Um quebra-cabeça de horror

As peças desse triste quebra-cabeça começaram a se encaixar quando os médicos, perplexos com a gravidade das lesões, não compraram a versão de "acidente doméstico". Algo não batia. A perícia técnica entrou em cena e, meu Deus, o laudo preliminar não deixa margem para dúvidas: a natureza das lesões é incompatível com uma queda casual.

O delegado responsável pelo caso, em entrevista coletiva com a voz embargada de indignação, foi categórico: "Estamos diante de um caso gravíssimo. A criança sofreu violência física e a investigação vai apurar cada detalhe para que a justiça seja feita".

E agora, o que acontece?

  • O suspeito está atrás das grades, à disposição da Justiça.
  • O bebê, uma guerreirinha, segue internado – seu estado é estável, mas preocupa.
  • O Conselho Tutelar já foi acionado e acompanha o caso de perto.

É um daqueles momentos que a gente olha pro mundo e perde um pouco a fé. Mas também é quando vemos a máquina pública funcionando, com polícia, médicos e conselheiros unidos por uma única causa: proteger quem não pode se proteger. A investigação continua, e você pode ter certeza de que vamos ficar de olho. Porque algumas histórias, por mais dolorosas que sejam, precisam ser contadas.