Advogado leva tapa de companheira durante audiência: 'Foi ciúmes', diz ele em Goiás
Advogado leva tapa de companheira durante audiência

Imagina a cena: uma audiência judicial, tudo solene, e de repente — plaft! — um tapa ressoa pela sala virtual. Não, não é roteiro de novela. Aconteceu de verdade no Fórum de Goiânia, e o protagonista involuntário foi um advogado que tomou o golpe da própria companheira.

O caso — que mistura drama pessoal e formalidade jurídica — virou o que ninguém esperava numa quarta-feira aparentemente comum. Tudo aconteceu durante uma videoconferência, aquelas que a gente já se acostumou, sabe? Só que dessa vez a tela ficou pequena para a fúria da mulher.

E o advogado, é claro, saiu com a face ardendo e o ego ferido. Mas o que teria motivado um rompante desses, no meio de uma audiência, para todos verem? Segundo o próprio, foi ciúmes. Sim, aquela coisa antiga, arcaica, que teima em aparecer onde menos se espera.

“Ela não gostou do jeito que eu olhei”

O homem, cujo nome não foi divulgado — imagino que pelo constrangimento —, contou à polícia que a parceira não teria gostado do jeito que ele olhou para outra pessoa durante a sessão. Sério mesmo. Um simples olhar, na tela de um computador, foi o estopim.

Parece piada, mas a mão dela voou rápido. O barulho do tapa foi tão nítido que interrompeu a fala do juiz, que deve ter pensado: “agora chegou ao tribunal, hein?”.

E não é que a própria vítima — se é que podemos chamar assim — tentou justificar? Disse que entendeu a reação, que foi um momento de explosão emocional. Quem nunca, né? Brincadeira. Nada justifica violência, ainda mais num ambiente que deveria ser de respeito.

E a justiça, como fica?

O caso foi registrado como lesão corporal. A mulher, claro, vai responder judicialmente — ironia das ironias, não? Agredir o advogado do próprio caso, durante a audiência, é daquelas coisas que só a vida real se permite.

O delegado Henrique Faria, que registrou a ocorrência, disse que nunca tinha visto algo assim. “Já presenciei discussões, mas agressão física durante audiência, transmitida ao vivo… Isso é novo.”

E aí, o que a gente aprende com isso? Que ciúmes é um negócio perigoso, que tribunal virtual não é terra sem lei, e que às vezes a vida imita — e supera — qualquer dramalhão da TV.

Resta torcer para que os dois resolvam suas diferenças de um jeito menos barulhento da próxima vez. De preferência, longe das câmeras.