
Imagine a cena: um hotel de alto padrão na movimentada São Paulo, corredores silenciosos, e duas camareiras fazendo seu trabalho com a habitual discrição. De repente, a rotina vira pesadelo. Na última segunda-feira (25), a polícia prendeu um piloto canadense — cujo nome a gente evita mencionar para não dar ibope — após alegações graves de agressão sexual.
Não foi um incidente isolado, não. Segundo os relatos que circulam, o sujeito simplesmente agarrou uma das funcionárias, beijou-a à força — um assédio brutal e covarde. Como se não bastasse a violência, teria tentado comprar o silêncio dela com dinheiro. Sério mesmo? Acha que tudo se resolve com cifrões?
A outra camareira contou uma história parecida. Ele a segurou, insistiu… um clima de medo e constrangimento que nenhuma mulher merece viver. Detalhe: as duas foram submetidas a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Laudos não mentem.
O delegado Marcelo Cordeiro, que está a frente do caso, foi enfático. Disse que as provas são consistentes e que o comportamento do acusado — um profissional que deveria saber o significado de respeito — foi simplesmente deplorável.
Ah, e o piloto voou direto para a cadeia. Foi preso em flagrante, e a Justiça já deu aval pra manter ele atrás das grades enquanto o processo corre. A defesa? Alega que não houve violência… Mas as testemunhas e as provas contam outra história.
O caso tá repercutindo não só aqui pelo Brasil, mas também no Canadá. Imaginem o constrangimento internacional — um profissional do céu, preso por crimes tão terrestres e cruéis.
E não é só a lei que vai cobrar. A empresa pra quem ele trabalhava já emitiu uma nota repudiando o ocorrido e afirmando que vai cortar relações. Ou seja: além de responder criminalmente, o cara provavelmente perdeu o emprego. Azar o dele, né?
Esse tipo de caso nos faz refletir: até quando mulheres precisarão passar por situações assim no local de trabalho? A gente evoluiu em tanta coisa, mas no básico — respeito, dignidade — ainda falhamos feio.
Torcemos para que a justiça seja feita. E que as vítimas recebam todo suporte necessário. São Paulo não é — e nunca será — terra de impunidade.