Uma mulher transgênero de 42 anos foi encontrada sem vida no quintal de sua própria residência, localizada no bairro Sítio Grande, em Guarujá, no litoral paulista. O corpo foi descoberto na manhã de quarta-feira, 3 de julho, após policiais militares serem acionados por pedestres durante o patrulhamento rotineiro.
Cena do crime e achados da polícia
Os agentes precisaram arrombar o portão do imóvel para ter acesso ao local. Lá, encontraram a vítima já sem vida. De acordo com o boletim de ocorrência, ela apresentava um ferimento na orelha esquerda, possivelmente provocado por um objeto pontiagudo, que não foi localizado pelos investigadores.
Dentro da casa, os policiais se depararam com uma grande quantidade de sangue espalhada pela sala, quarto e, principalmente, em um pano na cozinha. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou que nenhum objeto que pudesse ter sido utilizado como arma contra a mulher foi encontrado no local.
Investigação e relatos dos vizinhos
Em depoimento à polícia, vizinhos informaram que não ouviram barulhos, gritos ou qualquer situação anormal que pudesse indicar uma agressão ou luta. Os policiais que atenderam à ocorrência fizeram uma análise preliminar do cenário.
Eles apontaram que a casa estava bastante bagunçada, o que, segundo os agentes, sugeria que a vítima poderia ter hábitos de acumulação. Essa desorganização impossibilitou verificar, de imediato, a existência de sinais claros de luta corporal.
Andamento do caso
O caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá como morte suspeita e encontro de cadáver. Até o momento, ninguém foi preso em conexão com a morte. Em nota oficial, a SSP-SP informou que "diligências são realizadas visando o esclarecimento de todos os fatos" relacionados ao ocorrido.
A polícia segue investigando as circunstâncias que levaram à morte da mulher trans de 42 anos, buscando reunir mais provas e informações que possam levar à identificação e à responsabilização do autor ou autores do crime.
