Tragédia em Santa Catarina: Mulher perde bebê de 9 meses após hospital ignorar dores e contrações
Mulher perde bebê de 9 meses após hospital ignorar dores

Aconteceu em Joinville, Santa Catarina, uma dessas histórias que a gente nunca imagina viver. Na última terça-feira, 20 de agosto, uma gestante de 29 anos – que preferiu não ter o nome divulgado – viveu um pesadelo. Com nove meses de gravidez, ela foi ao Hospital Municipal São José com fortes dores e contrações. E sabe o que fizeram? A mandaram pra casa.

Parece inacreditável, mas é a pura verdade. Mesmo sentindo que algo não ia bem, mesmo com o instinto gritando que era hora, ouviram que estava tudo "normal". Horas depois, o desfecho que nenhuma família deveria enfrentar: a perda do bebê.

O relato angustiante da mãe

"Eu sabia que não era normal", desabafa a mulher, ainda abalada. "As contrações estavam ritmadas, forte mesmo. Mas me disseram que era falsa contração, que meu colo do útero não estava dilatando. Me mandaram tomar um remédio para dor e ir pra casa."

Ela seguiu o protocolo, claro. Confiou nos profissionais. Mas a natureza seguiu seu curso – um curso trágico. Umas seis horas depois, ainda em casa, a bolsa estourou. Aí sim, o desespero bateu. Correram de volta ao hospital, mas já era tarde demais. Não ouviram mais os batimentos cardíacos do bebê.

O hospital se manifesta

Procurada, a direção do Hospital São José emitiu uma nota genérica. Dizem que "seguiram todos os protocolos obstétricos" e que o caso está sendo apurado internamente. Mas será que protocolo algum justifica não ouvir uma gestante de termo que chega com dor?

É aquela velha história: a gente sempre ouve falar que "o paciente precisa ser ouvido". Na teoria, lindo. Na prática, uma mãe perdeu seu filho. Algo falhou, e feio.

E agora?

p>A família já procurou a Defensoria Pública. Querem justiça, mas mais que isso: querem que isso nunca mais aconteça com ninguém. "Não quero que outra mãe passe por isso", diz a mulher, entre lágrimas. "É uma dor que não desejo nem pro meu pior inimigo."

O caso tá repercutindo forte na cidade. Nas redes sociais, uma onda de solidariedade – e muita revolta. Como pode, em pleno 2025, uma gestante ser ignorada dessa maneira? Pergunta que não quer calar.

Enquanto isso, a vida segue para essa família. Mas sem a alegria de um recém-nascido. Resta a dor, a saudade e uma pergunta que vai ecoar pra sempre: e se tivessem a ouvido?