Ministra da Justiça soa o alarme: Projeto contra adultização de crianças é urgente para frear impunidade
Ministra defende projeto contra adultização infantil

Parece que a gente vive mesmo num mundo do avesso, não é? Enquanto deveríamos estar protegendo nossas crianças a todo custo, ainda vemos por aí situações que forçam os pequenos a pular etapas cruciais da vida. E o pior: muitas vezes isso acontece sem qualquer consequência para quem comete esse tipo de abuso.

A ministra da Justiça, Flávia Dantas — que parece estar realmente colocando a mão na massa — fez um alerta importante durante aquela reunião do Fórum Nacional da Justiça Criminal. Ela foi direta ao ponto: a falta de regulamentação específica sobre adultização infantil acaba criando um vácuo perigoso. Traduzindo: os criminosos saem impunes porque a lei não alcança certas situações.

O que exatamente configura adultização?

Ah, essa é a pergunta que não quer calar! A ministra deixou claro que não estamos falando de coisas simples. A adultização acontece quando crianças são expostas a situações completamente inadequadas para sua idade — seja no trabalho, na vida sexual, ou em responsabilidades que deveriam ser dos adultos.

Imagina só: uma criança tendo que cuidar dos irmãos mais novos como se fosse mãe, sendo sexualizada precocemente, ou trabalhando em condições absurdas. É de cortar o coração, mas acontece todos os dias Brasil afora.

O projeto que pode mudar o jogo

Eis que surge uma luz no fim do túnel! Tramita no Congresso Nacional — mais especificamente no Senado — um projeto de lei (PL 5.576/2023) que pretende fechar esse buraco negro jurídico. A proposta é criar um tipo penal específico para criminalizar a adultização de crianças e adolescentes.

Não é maravilhoso? Finalmente uma tentativa concreta de colocar na cadeia quem rouba a infância dos nossos pequenos. A ministra foi enfática: "A ausência de regulamentação mantém a impunidade". E ela tem toda razão — como punir algo que tecnicamente não está claramente definido na lei?

As consequências invisíveis

O que muita gente não percebe é que essas experiências traumáticas na infância deixam marcas para a vida toda. Crianças adultizadas carregam cicatrizes psicológicas profundas, desenvolvem problemas de autoestima, e muitas vezes repetem padrões disfuncionais na vida adulta.

É um ciclo vicioso que precisa ser quebrado urgentemente. E não, não é exagero — é proteção básica que qualquer sociedade decente deveria oferecer aos seus cidadãos mais vulneráveis.

Flávia Dantas ainda destacou que o Ministério da Justiça está de olho em outras frentes importantes. Ela mencionou a preocupação com a pornografia infantil — outro pesadelo que assombra nossa sociedade — e a necessidade de modernizar as ferramentas de combate a esses crimes.

Parece que finalmente alguém está levando a sério a proteção da infância no país. Resta torcer para que o Congresso agarre essa bola quente e transforme o projeto em lei o mais rápido possível. Porque, convenhamos, nossas crianças já esperaram demais por proteção adequada.