
Eis uma daquelas notícias que faz qualquer um sentir um nó no estômago. Uma menina, apenas 12 anos, teve sua infância violentamente interrompida neste sábado (23) em Manaus. Tudo começou nas redes sociais – esse território cheio de armadilhas disfarçadas de conexões.
O algoz? Um jovem de 19 anos, identificado apenas como Ryan S. B. Ele simplesmente marcou um encontro com a garota, que ingenuamente aceitou. O que deveria ser uma simples saída transformou-se num pesadelo de violência sexual.
A delegacia especializada não perdeu tempo. A 4ª Delegacia Interativa da Capital (DIC) agarrou o caso com unhas e dentes. O tal Ryan foi localizado e preso em flagrante – ainda bem. Agora responde por estupro de vulnerável, crime hediondo que não prescreve.
O Alerta que Ninguém Quer Ouvir
Este caso escancara uma realidade dura: a internet não é parquinho. Predadores circulam livremente nessas plataformas, fingindo ser quem não são. E adolescentes, naquela fase de descobertas, tornam-se alvos fáceis.
Os pais precisam ficar de olho – mas não é sobre vigiar cada movimento, e sim sobre orientar. Conversar sobre os perigos, ensinar sobre privacidade, explicar que nem todo mundo é quem diz ser. Difícil? Muito. Necessário? Absolutamente.
O pior é que isso não é caso isolado. Todo dia surgem histórias assim, umas piores que outras. A sensação é de que estamos sempre correndo atrás do prejuízo, tentando proteger nossos jovens num mundo digital que avança mais rápido que nossa capacidade de protegê-los.
E Agora?
Ryan está atrás das grades, onde deve ficar. A justiça precisa ser rápida e severa – crimes assim não podem ter tolerância zero, precisam de tolerância negativa.
Enquanto isso, a menina terá que carregar essa ferida pelo resto da vida. Espero que ela tenha todo o apoio necessário – psicológico, familiar, jurídico – para conseguir reconstruir aos poucos a confiança que lhe foi roubada.
E nós? Ficamos com o alerta. E com a responsabilidade de espalhar essa história como um sinal de alarme. Porque prevenir ainda é – sempre será – melhor que remediar.