Quase duas semanas de angústia. Doze dias que pareceram uma eternidade para uma família inteira em Porto da Folha, no interior sergipano. E então, o improvável aconteceu: um verdadeiro milagre, para não dizer outra coisa.
Nesta quarta-feira (20), por volta das 15h, o que começou como mais um dia de buscas infrutíferas terminou em lágrimas de alegria. A jovem de 18 anos — cujo nome a gente evita divulgar por respeito à família — foi localizada com vida. E olha onde? No meio de uma área de mata fechada, daquelas que até experiente se perde.
Como ela foi parar ali? Essa é a pergunta que todo mundo faz. A Polícia Civil, que coordenou as buscas, ainda está tentando juntar as peças desse quebra-cabeça. O que se sabe é que ela estava desorientada, mas incrivelmente consciente. Falta saber os detalhes — se foi acidente, se foi intencional — a investigação vai apurar tudo nos próximos dias.
Uma Operação que Não Parou
Você acredita que até drone foi usado? Pois é. As equipes não mediram esforços. Policiais civis, bombeiros militares e até voluntários da região se revezaram nesses doze longos dias. Procuraram em estradas vicinais, áreas rurais, e claro, na mata.
E não foi fácil. O terreno é complicado, cheio de obstáculos naturais. Mas a persistência — essa teimosia humana que não aceita desistir — falou mais alto.
O Momento do Encontro
Imagina a cena: os agentes se aproximam, chamam pelo nome, e ela responde. Fraquinha, assustada, mas viva. Que alívio deve ter sido! Imediatamente, o protocolo de socorro entrou em ação. Eles prestaram os primeiros cuidados no local mesmo, estabilizando a jovem antes do transporte.
Foi necessário, inclusive, um suporte médico mais complexo para tirála dali com segurança. De helicóptero, imagina? Tudo foi feito com extremo cuidado para não piorar seu estado.
Ela foi levada direto para um hospital em Propriá, a cerca de 40 km dali, para uma avaliação médica completa. Desidratação, provável choque emocional, exposição... são muitos os fatores que os médicos precisam checar.
O que Vem Por Aí?
Agora, com a garota a salvo, começa outra etapa. Os peritos e investigadores vão trabalhar para reconstituir a linha do tempo desses quase 12 dias. O depoimento dela — quando estiver em condições de dar — será crucial.
Enquanto isso, em Porto da Folha, a comunidade, que viveu esses dias numa tensão só, finalmente respira. É aquela história: algumas notícias a gente comunga junto, né? E essa, com certeza, é uma delas.
Resta torcer pela recuperação completa dessa corajosa jovem — porque sobreviver 12 dias numa mata não é para qualquer um. E agradecer pelo trabalho incansável de quem não desistiu de procurar.
