Idosos são rendidos e trancados em banheiro durante roubo de defensivos agrícolas em sítio
Idosos rendidos em roubo de defensivos agrícolas

Imagine o susto. Lá pelas tantas da manhã, três sujeitos armados simplesmente invadem um sítio como se a propriedade fosse deles. O alvo? Defensivos agrícolas — aqueles produtos que todo mundo sabe que valem uma pequena fortuna no mercado.

O casal de idosos, que devia estar cuidando da vida pacata no interior, foi surpreendido pela violência. Os marginais renderam os dois, exigiram saber onde estavam os agrotóxicos e, para completar o serviço, trancaram as vítimas no banheiro da casa.

Quarenta minutos. Esse foi o tempo que os bandidos ficaram no local, segundo as primeiras informações. Tempo suficiente para revirar tudo, carregar o que interessava e sumir antes que alguém percebesse o que estava acontecendo.

O que levam os criminosos?

Defensivos agrícolas, meu amigo. Parece estranho, mas é uma mercadoria que circula no mercado paralelo — e rende uma grana preta. Os produtos roubados eram da marca Adama, uma das líderes no setor.

O modus operandi é preocupante: invadem propriedades rurais, muitas vezes isoladas, sabem exatamente o que procurar e agem rápido. Uma verdadeira operação profissional que deixa rastros de medo nas comunidades do interior.

E as vítimas?

O casal, felizmente, não sofreu agressões físicas — mas o trauma psicológico é inevitável. Ficar trancado no banheiro da própria casa, sabendo que criminosos armados estão lá fora... é de gelar a espinha.

A Polícia Militar foi acionada e já iniciou as investigações. Estão buscando pistas sobre os envolvidos e o paradeiro dos produtos roubados. Alguém deve ter visto algo — propriedades rurais podem ser isoladas, mas sempre tem um vizinho, um trabalhador passando na estrada...

O caso serve de alerta para outros produtores da região. A segurança rural, muitas vezes negligenciada, precisa ser levada a sério. Câmeras, cercas eletrificadas, vigilância — tudo isso parece exagero até o dia em que três homens armados decidem que sua propriedade é o alvo deles.

Enquanto isso, o casal tenta se recuperar do susto. A vida no campo deveria ser sinônimo de paz, não de medo. Mas parece que até no interior a violência urbana está batendo à porta — ou, nesse caso, arrombando-a.