Idoso Atropelado em Terminal de Ônibus de Manaus: Caos e Negligência no Coração da Cidade
Idoso atropelado em terminal de ônibus de Manaus

Imagine a cena: é por volta das 8h da manhã, aquele vai-e-vem habitual de quem depende do transporte público para começar o dia. De repente, no Terminal de Integração do Jorge Teixeira, zona leste de Manaus, o burburinho vira gritaria. Um ônibus da linha 620, que faz o trago Parque São Pedro - Terminal 2, acaba de atropelar um idoso de 72 anos. O susto foi geral, e o que se viu a seguir foi puro desespero.

Segundo testemunhas – e aí a coisa fica ainda mais assustadora –, o motorista simplesmente não viu o senhor. Será? O homem, que ainda não teve o nome divulgado, ficou preso debaixo do veículo. A sorte é que bombeiros militares chegaram rápido e conseguiram resgatá-lo, ainda com vida, mas em estado gravíssimo. Ele foi levado às pressas para o Pronto-Socorro 28 de Agosto. Você acredita que uma coisa dessas acontece dentro de um terminal?

O Descaso que se Repete

O pior de tudo é que isso não é um fato isolado. A gente ouve cada vez mais casos de negligência pura nos transportes públicos da cidade. O terminal, que deveria ser um local seguro de passagem, virou um ponto de risco. E os idosos, que são justamente os que mais precisam de cuidado, ficam expostos a esse tipo de situação. É de cortar o coração.

O Corpo de Bombeiros confirmou o atendimento, mas detalhes sobre o estado de saúde do idoso ainda são mantidos em sigilo. A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar as reais causas do acidente. Será que foi falha humana? Problema de visibilidade? Má sinalização? As perguntas são muitas, e as respostas, ainda poucas.

E Agora, José?

Enquanto isso, a população fica se perguntando: quando é que a segurança nos terminais vai ser levada a sério? Não é possível que só depois de uma tragédia anunciada é que as coisas mudam. Manaus merece mais. Muito mais.

O caso serve de alerta para todos nós. Cuidado redobrado ao transitar nesses locais – e cobrança ainda maior dos responsáveis. Afinal, ninguém deveria passar por isso.