Os números são de cortar o coração — e acender um sinal de alerta que não pode mais ser ignorado. Só em agosto, o Disque 100, canal dedicado a receber denúncias de violações de direitos humanos, registrou um pico assustador nas ocorrências relacionadas a pedofilia na internet.
Parece que a escuridão digital ganhou fôlego. E olha, não é exagero: a gente tá falando de um crescimento expressivo, daqueles que deixam qualquer cidadão de cabelo em pé. As estatísticas mostram que os criminosos estão se aproveitando da falsa sensação de anonimato que a web proporciona.
Os dados que ninguém quer ver, mas todo mundo precisa conhecer
Não dá pra fingir que não é conosco. Segundo as informações mais recentes, as denúncias de exploração sexual infantil online aumentaram de maneira significativa. E o pior: muitas delas envolvem materiais de abuso — aqueles que vitimizam a criança duas, três, infinitas vezes.
É como se a cada clique, um novo risco aparecesse. E se engana quem pensa que isso é “coisa de cidade grande”. A internet não tem fronteira, e o perigo pode estar a um compartilhamento de distância.
E agora? Como proteger nossas crianças?
A verdade é que não existe fórmula mágica. Mas existem passos — alguns óbvios, outros nem tanto — que podem fazer a diferença entre a segurança e a tragédia. Acompanhar o que os filhos acessam, conversar abertamente sobre os riscos e, claro, denunciar. Sempre.
Aliás, falando em denúncia… Muita gente ainda tem medo ou não sabe como funciona. O Disque 100 é gratuito, sigiloso — e pode ser acionado a qualquer hora, de qualquer lugar do Brasil. Não custa nada. Só exige um pouquinho de coragem e consciência.
É aquilo: se você desconfia, notou algo estranho em um perfil, uma conversa, uma comunidade… Não fique quieto. A sua voz pode ser a que falta para interromper uma corrente de violência.
E acredite: não é melodrama. É realidade pura — dura, crua e urgente.
